Considerada pela família um ícone fitness, a professora norte-americana Katie Donnell, 28 anos, faleceu subitamente em decorrência de um ataque cardíaco. A mãe da jovem, Lori Barranon, acredita que a morte aconteceu por abuso de energéticos, já que Katia não apresentava problemas prévios no coração.
A norte-americana conta que a filha sofria de ansiedade e já tinha recorrido a diferentes médicos. Katie tomava até três latas de energético por dia e também consumia um suplemento de cafeína antes dos exercícios, que eram repetidos duas vezes por dia.
A jovem estava em um encontro com amigos quando os olhos dela se reviraram. Os colegas acreditavam que ela estava tendo um AVC, mas logo ficou claro que era um ataque cardíaco. A ambulância chegou rapidamente, mas os paramédicos não conseguiram entubá-la – por isso, ela ficou muito tempo sem oxigênio no cérebro.
Os médicos passaram três horas tentando reanimar Katie. Lori lembra que os especialistas suspeitavam de uso de drogas, e a professora precisou ser colocada em um coma induzido por 10 dias. Porém, ela nunca acordou – todas as vezes que os médicos tentavam acordá-la, a jovem tinha convulsões.
Família culpa energéticos
A família acabou tomando a difícil decisão de desligar os aparelhos que mantinham Katie viva, visto que não havia chance de melhora. Os médicos disseram que o quadro pode ter sido causado pelos energéticos, mas não tinham como confirmar.
“Tenho certeza de que foi isso que a matou. Mantenha seus filhos longe dos energéticos, ou você pode terminar na minha situação, com a sua vida arruinada”, lamenta Lori, em entrevista ao jornal The Sun.
O caso aconteceu em 2021, mas ela decidiu, agora, tentar conscientizar a população sobre os riscos da bebida. O excesso de energéticos está relacionado a dor de cabeça, insônia, arritmia, aumento da pressão arterial e dos batimentos cardíacos, convulsão e até doenças como câncer de intestino.
“Os energéticos contêm altas doses de cafeína e outras substâncias estimulantes que elevam a frequência cardíaca e a pressão arterial. Quando consumidas em um organismo submetido a esforço físico intenso, podem levar até a um infarto”, explicou a nutricionista Regiane Cruz, em entrevista anterior ao Metrópoles.
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