Os casos de síndromes respiratórias graves (Srag) continuam aumentando no país. O boletim InfoGripe, da Fiocruz, divulgado na última quinta-feira (13/3), revelou que os principais afetados são crianças e adolescentes. A maior incidência foi registrada entre 2 e 8 de março e os locais com maior número de casos são Pará, Roraima, Tocantins, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Sergipe.
As síndromes respiratórias se comportam de maneira diferente dependendo da idade. Crianças de até dois anos são mais atingidas pelo vírus sincicial respiratório (VSR), enquanto na faixa etária de 2 a 14 anos, o rinovírus é o principal causador do quadro.

Entre os idosos, a Covid-19 continua sendo uma das principais causadoras de Srags. Em Mato Grosso e Tocantins, há uma incidência moderada de casos, com tendência de aumento para o segundo. Nos estados da região Sul, Sudeste e Nordeste, embora haja um aumento de ocorrências, o crescimento permanece mais discreto.
A nota ainda aponta que dez estados brasileiros têm incidência de síndrome respiratória grave em níveis de alerta, de risco ou alto risco, podendo crescer a longo prazo. Capitais brasileiras como Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Macapá, Palmas, Porto Velho e Rio Branco também registram aumento nos casos.
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