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quarta-feira, 12 março, 2025
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    HomeBrasiliaInfluenciadores e donos de clínica deformaram mais de 70 pacientes

    Influenciadores e donos de clínica deformaram mais de 70 pacientes

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    Dois influenciadores digitais foram presos preventivamente em Goiânia (GO), na manhã desta quarta-feira (12/3), pela Polícia Civil (PCGO). Proprietários da clínica KGG, Karine Giselle Gouveia Silva e Paulo César Dias Gonçalves (foto em destaque), conhecido como PC Segredo, foram denunciados por mais de 70 pacientes que tiveram os rostos deformados após procedimentos realizados no local.

    Os dois são acusados de formação de organização criminosa, falsificação de produtos terapêuticos, lesões corporais gravíssimas, exercício ilegal da medicina, estelionato e outros crimes relacionados à prática de procedimentos estéticos e cirúrgicos sem a devida qualificação técnica e autorização legal.

    A decisão judicial foi proferida pela 1ª Vara das Garantias da Comarca de Goiânia.

    Veja fotos dos influenciadores:

    6 imagens

    A acusada é proprietária da clínica Karine Gouveia Estética (KGG)

    Paulo César Dias Gonçalves, conhecido como PC Segredo
    Os dois são acusados de formação de organização criminosa, falsificação de produtos terapêuticos e outros crimes
    Clínica de Karina usava substâncias proibidas, como óleo de silicone e polimetilmetacrilato (PMMA)
    Clínica comercializava medicamentos manipulados de forma irregular, incluindo substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
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    Karine Giselle Gouveia Silva

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    A acusada é proprietária da clínica Karine Gouveia Estética (KGG)

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    Paulo César Dias Gonçalves, conhecido como PC Segredo

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    Os dois são acusados de formação de organização criminosa, falsificação de produtos terapêuticos e outros crimes

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    Clínica de Karina usava substâncias proibidas, como óleo de silicone e polimetilmetacrilato (PMMA)

    Karina e PC Segredo denunciados por mais de 70 pacientes que tiveram os rostos deformados após procedimentos realizados no local

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    Clínica comercializava medicamentos manipulados de forma irregular, incluindo substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária

    Clínica de Karina a clínica comercializava medicamentos manipulados de forma irregular, incluindo substâncias proibidas pela Anvisa

    A investigação começou em fevereiro de 2024. Foi apurado que a clínica KGG realizava procedimentos estéticos e cirúrgicos de alto risco, como rinoplastias, lipoaspirações, aplicações de botox e preenchimentos faciais, sem a devida autorização.

    Eles usavam substâncias proibidas, como óleo de silicone e polimetilmetacrilato (PMMA).

    Essas substâncias, quando injetadas no corpo, podem causar deformidades permanentes, necroses, infecções graves e outras complicações de saúde, conforme relatado por diversas vítimas e por profissionais ouvidos pela corporação.

    Como era a atuação deles

    Os investigados agiam de forma organizada e hierárquica, com a utilização de estratégias de marketing agressivas e a participação de profissionais sem a qualificação necessária para realizar os procedimentos oferecidos.

    Além disso, foi constatado que a clínica comercializava medicamentos manipulados de forma irregular, incluindo substâncias proibidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que pode configurar tráfico de medicamentos.

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