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sexta-feira, 16 maio, 2025
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    HomeBrasilIBGE: registros de mortes e nascimentos no Brasil têm redução em 2023

    IBGE: registros de mortes e nascimentos no Brasil têm redução em 2023

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    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (16/5) a pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2023, que, entre outros pontos, indica o número de bebês registrados em cartórios em 2023. Ao todo, 2.523.267 bebês foram registrados naquele ano, representando uma queda de 0,7% em relação a 2022.

    O levantamento reúne 6.408 cartórios em todo o país. Entre os estados brasileiros, Rondônia teve a maior redução no número de nascidos registados: – 3,7%.

    De acordo com a pesquisa, o número de nascimentos registrados em 2023 caiu 0,7% em relação a 2022, o que representa 19.031 nascimentos a menos. Foram 2.537.078 de bebês foram registrados em cartórios em 2022.

    Entre 2022 e 2023, o número de nascimentos registrados caiu em todas as grandes regiões, exceto no Centro-Oeste, que teve aumento de 1,1%. “A retração no número de registros de nascimentos foi observada pelo quinto ano consecutivo na série histórica analisada”, apontou o IBGE.

    Também foram comparados os registros de nascimentos ocorridos em 2023 com a média anual de registros realizados entre 2015 e 2019, período dos cinco anos anteriores à pandemia de Covid-19.

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    Nascidos vivos registrados por Unidade de Federação em 2023

    Nascimentos ocorridos no ano e registrados, por sexo dos nascidos vivos, segundo o mês do nascimento
    
Distribuição dos nascimentos ocorridos no ano e registrados, por lugar de residência da mãe, segundo os grupos de idade da mãe (%)
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    De acordo com o levantamento, houve em 2023 uma queda de 0,7% no número de nascimentos registrados em relação a 2022, o que representa 19.031 nascimentos a menos.

    Divulgação/IBGE

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    Nascidos vivos registrados por Unidade de Federação em 2023

    Divulgação/IBGE

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    Nascimentos ocorridos no ano e registrados, por sexo dos nascidos vivos, segundo o mês do nascimento

    Divulgação/IBGE

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    Distribuição dos nascimentos ocorridos no ano e registrados, por lugar de residência da mãe, segundo os grupos de idade da mãe (%)

    Divulgação/IBGE

    Cerca de 18 federações registraram a queda, com destaque para Rondônia. Veja quais foram as demais unidades da Federação com redução:

    • Amapá (-2,7%),
    • Rio de Janeiro (-2,2%)
    • Bahia (-1,8%)
    • São Paulo (-1,7%)

    Tocantins e Goiás apresentaram os maiores percentuais de aumento nos registros de nascimentos no mesmo período.

    Em 2023, foram registrados 641.180 nascimentos no Brasil de mães com idade entre 25 e 29 anos no momento do parto, o que representou 25,5% do total no país. Essa é a faixa etária com o maior número de nascimentos. Em segundo lugar, vem o grupo de mães com 20 a 24 anos, que teve 594.235 nascimentos.

    Confira a tabela com a série histórica completa, desde 1974, dos nascimentos ocorridos e registrados em cada ano:

     

    chart visualization

    Segundo o IBGE, a tabela histórica não inclui os registros em que a residência da mãe foi ignorada ou indicada como sendo no exterior. Em 2023, foram 521 registros com residência no estrangeiro e 4.707 com residência ignorada — um total de 5.228 casos nessa condição.

    Óbitos

    O número de óbitos registrados também apresentou queda no período. Em 2023, foram feitos 1.429.575 registros de mortes em cartórios no país, o que representa uma redução de 5,0% em relação a 2022.

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    Variação relativa dos óbitos, segundo a Unidade da Federação de residência do falecido (%)

    Óbitos ocorridos no ano e registrados, e variações percentuais, segundo a faixa etária
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    Óbitos ocorridos ocorridos no ano e registrados

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    Variação relativa dos óbitos, segundo a Unidade da Federação de residência do falecido (%)

    Divulgação/IBGE

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    Óbitos ocorridos no ano e registrados, e variações percentuais, segundo a faixa etária

    Divulgação/IBGE

    De acordo com o IBGE, em 2023 houve uma redução de 5,0% nos óbitos, o que corresponde a uma queda de 75.188 mortes em comparação com 2022, ano em que, apesar da redução dos casos de Covid-19, o novo coronavírus ainda foi bastante letal no primeiro semestre.

    No total, 90,6% das mortes foram classificadas como por causas naturais; 7,1% por causas externas; e em 2,3% não foi possível obter a natureza.

    Veja as cinco federações que apresentaram as maiores quedas percentuais no número de óbitos:

    • Paraíba (-11,8%)
    • Rio Grande do Sul (-10,2%)
    • Rio Grande do Norte (-7,7%)
    • Paraná (-7,0%)
    • Ceará (-6,7%)

    De acordo com o levantamento, o aumento no número de óbito foi verificado somente nos estados do Acre (0,6%), Mato Grosso (0,6%), Amapá (1,5%) e Amazonas (2,0%).

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