O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (16/5), o número de divórcios realizados no Brasil em 2023, que totalizou 440.827, o que representa um aumento de 4,9% em relação ao número registrado em 2022, que foi de 420.039.
Esse número refere-se aos divórcios concedidos em 1ª instância ou por escrituras extrajudiciais.
As regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram as maiores variações, com aumentos nos divórcios de 16,8% e 13,1%, respectivamente, entre 2022 e 2023, segundo o IBGE.
As regiões Nordeste (9,9%), Sul (1,5%) e Sudeste (1,2%) também apresentaram aumento no número de divórcios analisados.
Segundo o IBGE, os divórcios judiciais concedidos em primeira instância representaram 81,8% do total de divórcios no Brasil em 2023. No mesmo ano, para cada 100 casamentos registrados entre pessoas de sexos diferentes, ocorreram aproximadamente 47,4 divórcios no país.
A taxa geral de divórcios foi de aproximadamente 2,8% em 2023. A Região Centro-Oeste apresentou a maior taxa, de 3,6%, e a Região Norte, com 1,8%, foi a menor.
Veja os estados que apresentaram as maiores taxas de divórcio em 2023:
- Rondônia (5,0%)
- Distrito Federal (4,2%)
Veja os estados que apresentaram as menores taxas de divórcio em 2023:
- Pará (0,8%)
- Roraima (0,3%).
De acordo com o levantamento, os homens, em média, se divorciaram em uma idade mais avançada do que as mulheres. Em 2023, houve uma diminuição no tempo de duração dos casamentos para 13,8 anos.
A pesquisa também revelou que os divórcios ocorreram em famílias compostas por filhos menores de idade, totalizando 46,3% em 2023. Cerca de 29,9% aconteceram com casais sem filhos.