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terça-feira, 18 março, 2025
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    HomeBrasilIBGE: 1,4 milhão de pessoas busca emprego há pelo menos dois anos

    IBGE: 1,4 milhão de pessoas busca emprego há pelo menos dois anos

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    O número de pessoas que buscavam emprego há pelo menos dois anos chegou a 1,4 milhão de pessoas — o equivalente a 20,1% da população desempregada no país.

    É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14/2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Segundo o IBGE, esse contingente caiu 8,6% em relação ao mesmo período de 2023, quando havia 1,8 milhão de brasileiros nessa situação.

    Outros 3,3 milhões de desocupados (ou 47,9% de pessoas que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) buscavam uma vaga entre um mês a menos de um ano. Esse grupo caiu 13% frente ao quarto trimestre de 2023.

    taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no quarto trimestre de 2024, de acordo com a Pnad.

    A pesquisa observou que no último trimestre do ano passado (outubro, novembro e dezembro), os maiores níveis de pessoas desocupadas foram observados na Bahia (10,8%), em Pernambuco (10,8%) e no Distrito Federal (9,6%).

    Já os menores ficaram com Mato Grosso (2,6%), Santa Catarina (2,9%) e Rondônia (3,3%).

    Taxa de desocupação

    No recorte por sexo, a taxa de desocupação foi maior entre as mulheres no quarto trimestre de 2024. A Pnad informou que a variação era de 5,1% para os homens e de 7,6% para as mulheres.

    O desemprego por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,9%) e acima para os pretos (7,5%) e pardos (7%).

    A taxa de desocupação para aqueles com ensino médio incompleto (10,3%) foi maior do que a dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 6,6%, o dobro da verificada para o nível superior completo (3,3%).

    Desemprego foi menor em 14 estados no ano passado

    A Pnad ainda mostra que a taxa anual de desemprego foi a menor da série histórica em 14 unidades da Federação (UFs).

    Confira quais estados atingiram tal patamar: Rio Grande do Norte (8,5%), Amazonas (8,4%), Amapá (8,3%), Alagoas (7,6%), Maranhão (7,1%), Ceará (7,0%), Acre (6,4%), São Paulo (6,2%), Tocantins (5,5%), Minas Gerais (5,0%), Espírito Santo (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,9%), Santa Catarina (2,9%) e Mato Grosso (2,6%).

    O desemprego no Brasil em 2024

    A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,2% no quarto trimestre de 2024. O nível anual ficou em 6,6%, como mostrado em 31 de janeiro. O resultado acumulado indica um recuo de  1,2 ponto percentual frente ao registrado em 2023 (7,8%).

    Em 2024, a quantidade de pessoas desocupadas (que não estavam trabalhando e que procuravam por emprego) totalizou 7,4 milhões — menor contingente em uma década, ou seja, desde 2014 (7 milhões). Em 2023, 8,5 milhões não tinham emprego.

    Principais destaques da Pnad Contínua:

    • Taxa de desocupação anual: 6,6% (recorde)
    • População desocupada em 2024: 7,4 milhões
    • Nível de ocupação: 58,6% (recorde)
    • População ocupada: 103,3 milhões (recorde)
    • População subutilizada: 19 milhões
    • População desalentada: 3,3 milhões
    • Empregados com carteira de trabalho no setor privado: 38,7 milhões (recorde)
    • Empregados sem carteira de trabalho no setor privado: 14,2 milhões
    • Trabalhadores por conta própria: 26 milhões
    • Trabalhadores domésticos: 6 milhões
    • Taxa de informalidade: 39%
    • Trabalhadores informais: 40,3 milhões

    O nível da ocupação (percentual de pessoas em idade apta a trabalhar) foi estimado em 58,6% em 2024, 1 ponto percentual a mais que em 2023 (57,6%). Dessa forma, tornou-se o maior nível da série histórica — o recorde anterior era de 2013 (58,3%).

    Além disso, a população ocupada chegou a 103,3 milhões no ano passado e bateu novo recorde dentro da série histórica. O número de pessoas com emprego cresceu 2,6% em relação a 2023.

    Na comparação com a média de 2012 (89,7 milhões de pessoas trabalhavam), houve aumento de 15,2%.

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