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sexta-feira, 16 maio, 2025
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    Homem que puxou cabelo de criança é identificado. Veja depoimento dele à PCDF

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    A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou o homem que agrediu um menino de 6 anos em uma brinquedoteca de um restaurante no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), no último domingo (11/5). Tiago Sobreira de Santana Lopes, 41 anos, disse em depoimento que puxou os cabelos da criança após ela supostamente ter batido no sobrinho dele que é autista. No entanto, a versão dele é contestada por uma funcionária do local.

    O homem foi ouvido nesta quinta-feira (15/5), na 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro). Acompanhado de seu advogado, Tiago relatou que estava na churrascaria, no Dia das Mães, com os familiares. A foto dele não foi divulgada pela polícia.

    O sobrinho dele estaria na brinquedoteca do estabelecimento quando retornou à mesa dizendo que tinha apanhado de outra criança e que a monitora do espaço de brinquedos havia pedido para que ele não contasse aos parentes sobre o ocorrido.

    Em seguida, Tiago detalhou que se dirigiu à monitora para perguntar quem eram os pais da criança que agrediu o sobrinho dele. De acordo com ele, a mulher teria se recusado a falar e também negou fornecer imagens das câmeras de segurança do local.

    A funcionária, então, teria apenas apontado quem seria o menino que bateu na outra criança, segundo ele. O homem contou que, nesse momento, “puxou um pouco do cabelo da criança e perguntou por que ele teria feito isso”.

    Tiago disse que o menino não respondeu e, também, não teria chorado. Na sequência, a monitora tirou a criança de perto e a levou para longe do homem.

    A monitora da brinquedoteca também foi ouvida pelos policiais. A jovem de 17 anos disse que Tiago chegou gritando e que estava bastante alterado e, possivelmente, alcoolizado.

    Ela relatou que o homem teria escolhido uma das crianças aleatoriamente, sem saber qual delas teria agredido o sobrinho dele. Tiago puxou os cabelos do menino e perguntou: “Foi você, seu filho da puta? Foi você que bateu no meu sobrinho?”

    A funcionária tentou intervir na situação e disse que aquele não era o menino que tinha cometido a agressão. O homem, então, apontou o dedo da direção dela e começou a intimidá-la afirmando que seria Policial Militar.

    No depoimento, a jovem contou que o homem estava agressivo e que teria, inclusive, dito que, se ela não indicasse quem era a criança, ele “sairia matando todo mundo”.

    Diante da cena, o gerente da churrascaria foi até a brinquedoteca e pediu que Tiago se retirasse do estabelecimento.


    O que se sabe até agora:

    • A família da vítima teve conhecimento da agressão quando chegou em casa e o filho reclamou de dor de cabeça.
    • Mostrando aos pais o que tinha acontecido, os parentes notaram que havia lesão e a cabeça estava em “alto relevo” e dolorida.
    • Os responsáveis pelo menino foram ao restaurante, conseguiram imagens das câmeras de segurança e registraram boletim de ocorrência.
    • Uma das gravações mostra crianças brincando perto de uma mulher que as acompanha.
    • O homem, então, aproxima-se do grupo de meninos e meninas, diz algumas palavras e, de repente, puxa os cabelos de um garoto.
    • A força usada pelo agressor faz o menino ficar suspenso do chão por alguns segundos. Em seguida, a criança se afasta e coloca a mão na cabeça.
    • A mulher que acompanhava as crianças diz algo a ele, pega o menino no colo e se afasta, enquanto conversa com o agressor.

    Agressão filmada

    Na segunda-feira (12/5), os pais da vítima foram até a Churrascaria Nativas Grill Brasília, onde ocorreu a violência. Só depois de pressionaram o estabelecimento comercial, segundo a família, é que a gerência começou a ajudar fornecendo imagens do circuito de segurança.

    Assista:

     

    Uma das gravações mostra crianças brincarem, perto de uma mulher que as acompanha. O homem, então, aproxima-se do grupo de meninos e meninas, diz algumas palavras e, de repente, puxa os cabelos de um garoto.

    A força usada pelo agressor faz o menino ficar suspenso do chão por alguns segundos. Em seguida, a criança se afasta e coloca a mão sobre a cabeça.

    A mulher que acompanhava as crianças diz algo a ele, pega o menino no colo e se afasta, enquanto conversa com o agressor.

    A Churrascaria Nativas Grill Brasilia disse que está “prestando todo apoio necessário para a família”.

     

     

     

     

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