O ministro da Fazenda, Fernando Haddad afirmou nesta terça-feira (15/7) que tem expectativas de que o impasse sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seja resolvido ainda nesta semana. Ele disse, ainda, que acredita que a solução será rápida e que o único detalhe impeditivo foram as operações de risco sacado.
Executivo e Legislativo se reuniram hoje no Supremo Tribunal Federal (STF) para uma audiência de conciliação sobre o decreto do IOF. No entanto, a reunião terminou sem um acordo entre os poderes. Haddad avaliou que o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, está bem apropriado da situação e tirou todas as dúvidas que tinha.
“Eu acredito que ele vai chegar a uma conclusão na sua decisão que vai convergir com as necessidades do país”, expôs Haddad.
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O risco sacado é um adiantamento que os bancos concedem a empresários, e que têm essas grandes companhias como garantidoras da operação. A tributação dessa modalidade gerou uma reação negativa do mercado, o que pode levar o governo a reconsiderar os ajustes.
Haddad ressaltou, ainda, que as operações de risco sacado representam cerca de 10% do decreto, aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Questionado se o resultado deve impactar no Relatório de Despesas e Receitas, o ministro afirmou que vai depender da decisão de Moraes. “Mas eu entendo que pelas discussões que nós fizemos sobre o que é incontroverso, nós vamos chegar a uma boa solução”, disse.