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segunda-feira, 19 maio, 2025
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    Gripe aviária: Fazenda diz que ainda é muito cedo para estimar impacto

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    O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou, nesta segunda-feira (19/5), que “ainda é muito cedo” para avaliar os eventuais impactos causados pelo primeiro caso de gripe aviária em uma granja comercial no país.

    Questionado sobre como a doença poderia impactar a atividade econômica, ele se limitou a dizer que “estamos num momento muito inicial”, além de estar “muito cedo para dizer qualquer coisa do ponto de vista econômico”.

    Mello explicou que a equipe econômica precisa de mais informações para analisar o caso. O secretário ainda ressaltou que o caso é isolado e destacou que o Brasil é um país “extremamente moderno” na questão de política sanitária.

    “Gostaria de ter mais informações antes de trazer isso para o cenário macro”.

    “Ainda é muito cedo para avaliar, isso é um problema que vem acontecendo no mundo inteiro, o Brasil era um dos poucos países que não tinha sido afetado”, lembrou ele durante entrevista coletiva para detalhar o Boletim Macrofiscal de maio.

    Gripe aviária

    Na semana passada, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul, no município de Montenegro.

    Oito países — entre eles, a China, Argentina e Coreia do Sul — e a União Europeia (UE) suspenderam a importação de carne de aves do Brasil. Nesta segunda, o Japão anunciou a suspensão parcial de importações, seguindo os critérios de regionalização.

    Mais cedo, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, informou que o Brasil pode ficar livre da gripe aviária e, assim, retomar as exportações de carne de aves em até 28 dias, caso não sejam detectados novos casos da doença.

    O Mapa também frisou que a identificação da detecção do vírus foi “rápida” e as ações efetivas para isolamento, controle e erradicação, “demonstram a robustez do sistema de inspeção do Brasil”.

    Em nota, o ministério tranquilizou a população brasileira e mundial em relação à segurança dos produtos: “A doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos”.

    No momento, o governo federal investiga possíveis seis focos da doença no país. São eles em Nova Brasilândia (MT), Aguiarnópolis (TO), Salitre (CE), Gancho Cardoso (SE), Ipumirim (SC) e Sapucaia do Sul (RS).

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