O governo Lula ignorou as bets no Grupo de Trabalho Interministerial de Saúde Mental e de Prevenção e Redução de Danos do Jogo Problemático. Na portaria que determinou os integrantes do GT, publicada no dia 21/2, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, contemplou apenas representantes da Esplanada.
O desenho do GT conta com representantes dos ministérios da: Fazenda, Saúde, Esportes e Secom. Cada pasta indicou 4 nomes, totalizando 16 integrantes titulares, e um igual número de suplentes. Nenhum espaço foi dado a representantes do setor das apostas esportivas digitais, as famosas bets.
A notícia não caiu bem no setor. Representantes das empresas cobram participação, principalmente por causa da expectativa de uma norma que determine a implementação de um sistema de autoexclusão integrado. Esse dispositivo permitiria que um jogador que decida se autoexcluir de uma bet também não possa jogar em outros sites.
Quando o grupo foi anunciado oficialmente pelo governo Lula, a Fazenda afirmou que o foco do GT é “desenvolver estratégias para prevenir, mitigar danos e oferecer suporte a indivíduos e comunidades afetados por práticas de jogo compulsivo ou em situação de vulnerabilidade, considerando o contexto das apostas de quota fixa”.
