A ministra das Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, se manifestou depois de ter apagado uma publicação em que relaciona a modalidade de empréstimo consignado aos trabalhadores da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em uma publicação no Instagram, a ministra chamou a modalidade de “empréstimo de Lula”.
O governo Lula lançou, na última sexta-feira (21/3), o crédito consignado para os trabalhadores da iniciativa privada. Segundo o Ministério do Trabalho, em três dias a nova modalidade de empréstimo já recebeu 40.180.384 simulações de crédito, com 4.501.280 propostas solicitadas e 11.032 contratos fechados.
Na publicação apagada do Instagram, Gleisi sugeriu para que o trabalhador endividado pegasse o “empréstimo de Lula”. Veja:
Depois da repercussão negativa, a ministra informou que apagou a publicação em decorrência de que alguns partidos políticos acionaram o judiciário contra a postagem, alegando uma personificação em uma campanha institucional, uma vez que Gleisi é ministra de Estado.
“Diante de iniciativas no âmbito jurídico por parte de partidos de oposição, com evidente objetivo político, decidi suspender a postagem em que chamo o consignado privado de empréstimo do Lula”, disse a ministra Gleisi Hoffmann.
O partido Novo acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) denunciando a ministra Gleisi Hoffmann por suposta promoção pessoal do presidente Lula em campanha institucional. A sigla argumenta que a publicação da petista violou o artigo da Constituição que proíbe a promoção pessoal de autoridades em campanhas de comunicação do governo.