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terça-feira, 18 fevereiro, 2025
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    Foragido por matar delator do PCC pode estar escondido em reduto do CV

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    Investigadores da Polícia Civil paulista conseguiram reunir indícios que apontam para o suposto paradeiro de Emílio Carlos Gongorra Castilha, conhecido como João Cigarreiro, tido como mandante do assassinato do empresário Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). O criminoso estaria entrincheirado em um dos maiores redutos da facção carioca Comando Vermelho, na Vila Cruzeiro, comunidade do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro.

    Gritzbach, que colaborava com as investigações sobre a maior facção criminosa do país, foi executado a tiros na área de desembarque do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, em novembro do ano passado. Na manhã desta quinta-feira (13/1), a Polícia Civil deflagrou uma operação para prender Castilha.

    Quem é o suspeito

    • Segundo autoridades ligadas à investigação, Cigarreiro seria um dos principais traficantes da facção no estado e teria interlocução inclusive com facções cariocas, como Comando Vermelho (CV) e Terceiro Comando Puro (TCP), rivais do PCC.
    • “Ele entra e sai no Rio de Janeiro quando quiser. Vende droga para quem quiser no Rio, tanto CV quanto TCP”, afirma um integrante da força-tarefa que investiga a morte do delator do PCC. “Gritzbach morria de medo dele”, acrescenta.
    • Cigarreiro atualmente, estaria enfrentando um câncer e sendo submetido a sessões de quimioterapia.
    • O suspeito pertenceria ao núcleo do PCC ligado a Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, morto a tiros em dezembro de 2021, e à empresa de ônibus UpBus, usada para lavar dinheiro.
    • Vinícius Gritzbach era apontado pela facção como o mandante da morte de Cara Preta. O delator havia ficado responsável por investir R$ 100 milhões do PCC em criptomoedas, mas teria desviado o dinheiro e passou a ser cobrado por Cara Preta.
    • Após o homicídio, Gritzbach foi sequestrado por integrantes do PCC e levado a um centro de treinamento pertencente a Danilo Lima de Oliveira, o Tripa, agente de futebol ligado à facção.

    No entanto, até o início da tarde, ele não havia sido localizado. Além do mandado de prisão contra o suspeito, os agentes cumprem outros 21 de busca e apreensão. A ação mobilizou 116 policiais. De acordo com as investigações, Castilha mantinha parceria com o PCC e com o Comando Vermelho, que domina os complexos da Penha e do Alemão, no Rio.

    10 imagens

    Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado

    Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC
    O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia
    Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)
    Corpo de rival do PCC executado no aeroporto
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    Antônio Vinícius Lopes Gritzbach voltava de uma viagem com a namorada quando foi executado na tarde de 8 de novembro, na área de desembarque do Terminal 2 do Aeroporto Internacional de São Paulo

    Câmera Record/Reprodução

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    Gritzbach chegou a ser preso, mas acabou liberado

    TV Band/Reprodução

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    Segundo o Ministério Público de São Paulo (MPSP), Gritzbach teria mandado matar dois integrantes do PCC

    Reprodução/TV Band

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    O delator do PCC foi preso em 2 de fevereiro deste ano em um resort de luxo na Bahia

    Reprodução/TV Band

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    Empresário, preso sob suspeita de mandar matar integrantes do PCC, foi solto por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

    Divulgação

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    Corpo de rival do PCC executado no aeroporto

    Leonardo Amaro/ Metrópoles

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    Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

    Leonardo Amaro/ Metrópoles

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    Delator do PCC foi morto no Aeroporto de Guarulhos

    Reprodução

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    Corpo de rival do PCC morto em desembarque de aeroporto

    Reprodução

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    Reprodução

    Delator

    Gritzbach era investigado por envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC e, em sua delação premiada ao Ministério Público, revelou nomes de integrantes da facção e denunciou policiais suspeitos de corrupção. A força-tarefa que apura o crime já prendeu 26 pessoas no curso das investigações, incluindo 22 agentes de segurança — entre policiais civis e militares. Três dos detidos são suspeitos de participação direta na execução do empresário.

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