O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) agradeceu o vice-premiê italiano, Matteo Salvini, nesta quarta-feira (30/7), pela “atenção” com o caso da deputada Carla Zambelli (PL-SP). O parlamentar usou sua conta no X para mandar o recado.
“Prezado Matteo Salvini, muito obrigado por dar atenção ao caso da deputada Carla Zambelli, uma cidadã ítalo-brasileira que também é vítima da perseguição política promovida contra a direita e aliados de Bolsonaro aqui no Brasil. Vamos resgatar a nossa democracia!”, disse.
Entenda a prisão de Zambeli
- A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi presa nessa terça-feira (29/7) em Roma, na Itália. Em nota, a PF afirmou que contou com a ajuda de autoridades italianas e da Interpol para localizar e prender a parlamentar.
- A informação foi anunciada pelo deputado italiano Angelo Bonelli. “Carla Zambelli está em um apartamento em Roma. Informei o endereço à polícia e, neste momento, os policiais estão identificando Zambelli”, escreveu em sua conta no X.
- A Justiça da Itália terá um prazo de 48 horas para decidir se mantém Zambelli presa no país, se a solta ou se extradita para cumprir pena no Brasil, como pediu o governo Lula.
- No fim de maio, Zambelli fugiu do Brasil após ser condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela estava foragida em motivo de envolvimento no caso de invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Leia também
-
Ah, Zambelli, você nada aprende, mas você também nada esquece
-
Por que Carla Zambelli gravou vídeo de boné antes de ser presa
-
Cassação de Zambelli está na CCJ da Câmara. Entenda próximos passos
-
Extradição deve pesar na perda de mandato de Zambelli; entenda
Zambelli foi presa na tarde dessa terça-feira (29/7), na Itália. A deputada estava foragida da Justiça brasileira desde junho, após ser condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos e 8 meses, por participar da invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
A parlamentar chegou a ter o nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, tornando-se procurada em mais de 190 países que fazem parte da rede de inteligência e cooperação.