O filme Doutor Monstro vai relatar um dos crimes que marcou a história do país: o brutal assassinato de uma mulher cometido por Farah Jorge Farah, condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver.
A obra vai acompanhar a história de Cláudia Ferreira (Taís Araújo), promotora que precisa usar todos os recursos para tentar derrubar uma tese de legítima defesa e impedir que o médico (Marat Descartes) feminicida volte às ruas impune, após assassinar brutalmente uma mulher e confessar o crime. Marco Jorge é responsável pela direção da produção.
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O filme tinha previsão de lançamento para este ano, mas precisou ser adiado para 2026 por questões de agenda, segundo informou a Zencrane Filmes, produtora do longa, ao Metrópoles.
“Filmamos dois longas esse ano e foi realmente muito corrido, então decidimos deixar o lançamento do Doutor Monstro para o ano que vem, para colocar a atenção só nisso. Está tudo pronto, só uma questão de agenda nossa mesmo”, disse Cláudia Da Natividade, produtora executiva da Zancrane.
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SBT/Reprodução
Jorge Farah no dia do seu julgamento
ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/
Brasil, São Paulo, SP, 30/05/2007. Retrato do ex-cirurgião plástico Farah Jorge Farah deixando a carceragem do 13º DP, no bairro da Casa Verde, zona norte da capital paulista. Ele responderá processo em liberdade. O cirurgião é acusado de matar e esquartejar a ex-amante dentro de seu consultório em janeiro de 2003. O corpo da ex-amante de Farah Jorge Farah só foi encontrado dias depois do crime, dividido em nove pedaços e cinco sacos de lixo, no porta-malas do carro do médico. – Crédito:HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Código imagem:164190
ROMERO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
Farah se matou após ter prisão definitiva ordenada
Foto: Reprodução/GloboNews
Farah Jorge Farah pode ter se inspirado em crime de 1908
Foto: Reprodução/GloboNews
Médico esquartejou ex-amante Maria do Carmo
Foto: Reprodução/GloboNews
Caso de Farah Jorge Farah
Farah Jorge Farah foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação e destruição de cadáver. Ele matou sua então paciente, Maria do Carmo Alves em 2003, e removeu cirurgicamente as peles faciais, das mãos e pés da vítima, desapareceu com suas vísceras e guardou os restos mortais em sacos plásticos no porta-malas de seu veículo.
Ele cumpriu a pena inicial em regime fechado, mas uma decisão de 2007 reverteu a condenação para que ele pudesse responder em liberdade. Em 2017, o relator do caso, ministro Nefi Cordeiro, atendeu a um pedido do Ministério Público (MP) de São Paulo e votou pela imediata prisão de Farah.
Quando a polícia chegou até a casa de Farah para prendê-lo, encontrou ele morto após tirar a própria vida. A polícia informou que ele vestia roupas femininas e escutava música fúnebre.



