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quinta-feira, 13 fevereiro, 2025
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    HomeBrasilEx-policial penal que matou tesoureiro do PT é condenado a 20 anos

    Ex-policial penal que matou tesoureiro do PT é condenado a 20 anos

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    Jorge Guaranho, o ex-policial penal acusado de matar o tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, em 2022, foi condenado, nesta quinta-feira (13/2), a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.

    Ele foi submetido a júri popular no Tribunal do Júri de Curitiba. Conforme a decisão, a pena será cumprida, inicialmente, em regime fechado, mas ainda cabe recurso. O crime foi definido como qualificado, em virtude do motivo torpe.

    A setença surge mais de dois anos e meio após o ocorrido. O assassinato foi cometido em 9 de julho de 2022. Marcelo Arruda foi baleado, enquanto comemorava, com familiares e amigos, o aniversário de 50 anos. A festa era temática e tinha decoração em referência ao presidente Lula e ao PT.

    5 imagens

    Enterro de Marcelo Arruda

    Marcelo Arruda comemorava aniversário de 50 anos quando foi morto
    Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda
    Ele foi morto por Jorge Guaranho, policial apoiador de Bolsonaro
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    Marcelo Arruda foi assassinado durante a festa de aniversário de 50 anos

    Arquivo pessoal

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    Enterro de Marcelo Arruda

    Reprodução

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    Marcelo Arruda comemorava aniversário de 50 anos quando foi morto

    Reprodução

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    Jorge José da Rocha Guaranho, policial penal acusado de matar o petista Marcelo Arruda

    Reprodução/Redes sociais

    5 de 5

    Ele foi morto por Jorge Guaranho, policial apoiador de Bolsonaro

    Reprodução

    Defesa alegou legítima defesa

    O júri de Guaranho começou nessa terça-feira (11/2). A defesa do ex-policial penal reforçou em pronciamento, nesta quinta, que ele teria agido em legítima defesa e que o assassinato não teve motivação política.

    Ao ler a decisão, no entanto, a juíza que presidiu o júri popular, Mychelle Pacheco Cintra Stadler, enfatizou que Guaranho utilizou uma arma da União para cometer o crime e que as ações desencadeadas por ele demonstraram intolerância política.

    Em três dias de júri, nove pessoas foram ouvidas. Além do réu, que foi último interrogado, os jurados ouviram ainda a viúva de Marcelo Arruda, Pâmella Suellen Silva, testemunhas, peritos e informantes do caso.

    Confiança na Justiça

    Em entrevista ao Metrópoles, no início deste mês, Pâmella falou sobre a expectativa pelo julgamento e expressou confiança na Justiça. “Eu acredito que a comunidade, a população de Curitiba vá dar a pena máxima para ele”, declarou.

    No dia da morte, Marcelo Arruda chegou a ser socorrido com vida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ele deixou quatro filho, sendo que um deles era um recém-nascido, à época, com cerca de 40 dias de vida, apenas.

    Veja relato da esposa:

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