O ex-aluno da Escola Técnica Estadual (Etec) Fernando Prestes, de Sorocaba, Pietro de Souza, 20 anos, vive atualmente o sonho de cursar uma universidade no exterior e de viajar o mundo. O aluno de ciência da computação e negócios da Minerva University, em San Francisco (EUA), soma ao currículo a experiência de morar em diversos países diferentes ao longo da graduação.
Pietro teve o primeiro contato a programação ao longo do ensino médio, durante a formação técnica em desenvolvimento de sistemas. Embora o conteúdo técnico aprendido na Etec e o conteúdo do curso superior não sejam tão parecidos, para ele, a base foi muito importante no desenvolvimento da carreira.
“Explorar essa área desde cedo foi fundamental, eu entrei no curso de desenvolvimento de sistema sem saber muito bem o que era programação e como funcionava. Se eu não tivesse feito ensino técnico, eu não pensaria nesse caminho de tecnologia, então me ajudou a ter uma clareza maior de qual carreira seguir.”
Os estudos na Minerva University fogem um pouco do convencional, por não ter um campo físico e contar com aulas remotas ao vivo com os professores, os alunos possuem a oportunidade de passar por diferentes países ao longo da graduação.
“Eles exploram esse modelo para permitir que a gente possa passar por diferentes locais ao redor do mundo e ter é uma imersão cultural durante a graduação, além de ter a oportunidade de trabalhar com organizações ou empresas desses lugares.
Durante o primeiro ano inteiro, o estudante ficou em São Francisco, depois foi para Taiwan e agora reside na Coreia do Sul. A expectativa é que, no próximo semestre, ele se mude para Buenos Aires, na Argentina.
O rapaz, que desde o ensino fundamental planejava estudar fora do país, conta que os desafios, que vão desde o investimento inicial até as dificuldades com a comunicação em outros línguas, se tornam pequenos perto da conquista de viver o que sempre sonhou.
“Um dos principais desafios que enfrentei é simplesmente vir para a faculdade. Mesmo tendo a eu tenho a quantidade de bolsa máxima que a universidade oferece, existiam os custos necessário para vir e para cobrir o restante era muito distante assim da realidade da minha família. Agora no dia-a-dia, um dos principais desafios é a barreira da língua. Nos Estados Unidos nem tanto, já que o inglês é um requerimento, mas em Taiwan e na Coreia do Sul os idiomas são completamente diferentes.”
