Esquartejado por engano por integrantes do tráfico, o pedreiro David Martins do Carmo, de 35 anos, morreu nessa terça-feira (30/1), em Gardênia Azul, na zona oeste do Rio de Janeiro, um dia antes de oficializar o casamento de 10 anos, nessa quarta (31/1).
Segundo informações preliminares, por volta das 21h, David retornava para casa após ir à igreja evangélica, na qual era voluntário, quando foi abordado e assassinado por criminosos. A informação é do jornal Extra.
O grupo de traficantes teria desconfiado que o homem, que não tinha passagem criminal, integrava um grupo paramilitar que atua na região. Nessa quarta, a esposa e a mãe do pedreiro encontraram o corpo, que estava esquartejado dentro de um saco.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ). Em nota enviada ao Metrópoles, a polícia afirmou que as “diligências estão em andamento para identificar a autoria do crime e esclarecer os fatos”.
Desabafo da mãe ao ter o filho esquartejado
Durante a liberação do corpo do filho no Instituto Médico Legal (IML), a mãe desabafou: “Foi uma barbaridade com ele. Picaram meu filho todinho, ele nunca foi bandido. Estamos sofrendo na Gardênia Azul. Prefeito, governador e presidente, olhem pra gente”.
David será sepultado nesta quinta (1º/2), às 15h, no cemitério do Pechincha, em Jacarepaguá, também na zona oeste da capital fluminense.
