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domingo, 16 março, 2025
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    HomeSaúdeEspecialistas fazem alerta sobre os riscos do sedentarismo à saúde

    Especialistas fazem alerta sobre os riscos do sedentarismo à saúde

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    Quase metade da população brasileira com mais de 18 anos vive de forma sedentária, apontou a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2020, realizada pelo IBGE. Esse dado é alarmante do ponto de vista de saúde pública. Isso porque o sedentarismo é fator de risco para uma série de enfermidades.

    Vale destacar que, mesmo que a pessoa pratique alguma atividade física, não significa que ela não seja sedentária, pois é necessário que a prática seja realizada de forma regular e suficiente para atender as necessidades do organismo.

    Especialistas de diferentes áreas alertam sobre a importância de realizar atividades físicas regularmente e evitar o sedentarismo. Confira:

    Problemas na coluna

    O sedentarismo é um dos principais vilões para patologias na coluna, afirma o neurocirurgião Guilherme Rossoni, especialista no tratamento de doenças da coluna e dor crônica. Segundo ele, grande parte dos problemas na coluna têm como fator de risco a falta de exercícios físicos.

    Isso porque a falta de atividade física acaba enfraquecendo a musculatura de sustentação da coluna, tornando a região mais suscetível a dores nas costas e doenças como hérnia de disco, bico de papagaio, dor ciática, abaulamento discal, espondilolistese, escoliose, entre outras patologias que atingem a coluna.

    “É fundamental praticar atividades físicas com acompanhamento de um profissional para evitar o sobrepeso e sedentarismo”, destaca o especialista.

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    Exercícios que fortalecem os ossos e os músculos são essenciais para evitar doenças e demais problemas de saúde. Além de melhorar o equilíbrio, exercitar-se ao menos duas vezes por semana é um dos segredos para prolongar a expectativa de vida e envelhecer melhor

    Mike Harrington/ Getty Images

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    Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, mostra que entre 30 e 60 minutos de exercícios de fortalecimento muscular por semana é o suficiente

    Hinterhaus Productions/ Getty Images

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    De acordo com os resultados da pesquisa, o risco de morte prematura entre as pessoas que se movimentam é entre 10% e 17% menor do que o verificado em pessoas sedentárias

    Catherine Falls Commercial/ Getty Images

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    Exercícios que utilizam o peso do próprio corpo, como a musculação e a prática de esportes, são algumas das recomendações. Além disso, atividades como Tai chi e ioga são indicadas para fortalecer ossos e músculos

    Nisian Hughes/ Getty Images

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    Manter o corpo ativo ajuda ainda a melhorar resultados da menopausa, de períodos pós-operatório e pode ajudar a prevenir fraturas nos ossos, por exemplo. Além disso, auxilia no aumento da energia, e melhora o humor e o sono

    skaman306/ Getty Images

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    Segundo especialistas, pessoas que se exercitam por, ao menos, meia hora na semana demonstram redução do risco de morte, doenças cardíacas e câncer. Uma hora semanal de atividades de fortalecimento muscular também foi relacionada à diminuição do risco de diabetes

    Tom Werner/ Getty Images

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    A massa muscular e óssea do corpo humano atinge o pico antes dos 30 anos. A partir dessa idade, começa um decaimento natural, ou seja, indivíduos que começam a se exercitar na juventude terão aumento da força óssea e muscular ao longo da vida

    Thomas Barwick/ Getty Images

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    Pessoas que se exercitam depois dos 30 anos reduzem a queda natural do corpo, conseguem preservar a força óssea e muscular e vivem muito melhor

    Justin Paget/ Getty Images

    Problemas cardiovasculares

    O sedentarismo também tem consequências diretas sobre a saúde cardiovascular. “As artérias podem tornar-se menos elásticas e mais propensas a obstruções, o que pode levar a doenças como angina e infarto. A pressão arterial também pode aumentar, colocando um estresse adicional sobre o coração e os vasos sanguíneos”, afirma a cardiologista Marise Gomes, mestre e PhD especializada em cirurgia de alta complexidade.

    Ainda conforme a médica, o perfil lipídico no sangue pode se alterar, aumentando os níveis de LDL e reduzindo o HDL, um cenário propício para o desenvolvimento de aterosclerose. “Além disso, o risco de arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca também pode ser potencializado”, alerta.

    Leia a notícia completa no portal Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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