Em meio a articulações para que o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite (PP), deixe o cargo temporariamente para voltar à Câmara dos Deputados e assumir a relatoria de um Projeto de Lei que equipara facções criminosas a organizações terroristas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quer recebê-lo.
Em prisão domiciliar desde 4 de agosto, Bolsonaro pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) para receber Derrite em sua casa, em Brasília.
Leia também
-
Tarcísio pressiona Motta para Derrite ser relator do PL antiterrorismo
-
Derrite diz que “cultura marxista trata bandido como coitadinho”
-
Derrite descarta operação contra facção em SP como a que ocorreu no RJ
-
Tarcísio manda Derrite ao Congresso para relatar PL anti-facção
Para assumir a relatoria do projeto de lei, Derrite precisa retomar seu mandato. Inicialmente, a relatoria seria do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG). No entanto, ele cedeu a relatoria ao aliado. O PL classifica facções como o Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV) como terroristas. O mesmo vale para milícias.
Segundo a defesa de Bolsonaro, “o pedido tem por finalidade permitir encontro pessoal específico, a ser realizado em data oportunamente ajustada, em razão da necessidade de diálogo direto”.
Moraes ainda precisa decidir.



