O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Enaldo Pereira, afirmou nesta quarta-feira (21/2) que as polêmicas envolvendo a presidência da instituição não afetarão a candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo Feminina de futebol, em 2027.
O dirigente foi reconduzido ao cargo no início de janeiro, após o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) afastá-lo da presidência da entidade. A crise fez o Brasil correr o risco de ficar fora de competições importantes, como as Olimpíadas.
Questionado se o clima de instabilidade poderia afetar a candidatura do país à Copa de 2027, Ednaldo garantiu que não haverá problemas.
“Não vai prejudicar. Nós temos confiança plena em tudo que tem acontecido. Fui eleito legitimamente, com a maior votação da história da instituição e estamos trabalhando com todo o otimismo e consideração para fazer as melhores competições e também para estarmos preparados para receber a Copa do Mundo em 2027”, destacou o presidente da CBF.
Ednaldo participou de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Esporte, André Fufuca, nesta quarta. O objetivo foi tratar das inspeções feitas pela Federação Internacional de Futebol (Fifa) em estruturas que poderão receber os jogos, caso o Brasil seja escolhido como sede da competição.
A vistoria já passou pelo Rio de Janeiro e Brasília e ainda será feita em Salvador e Recife.
O ministro Fufuca e o presidente da CBF demonstraram otimismo quanto às chances do país ser escolhido. O resultado será divulgado em maio.
“Temos a total certeza de que isso será uma bola promissora em respeito ao fortalecimento do esporte feminino no país. Temos, pode-se dizer, uma Copa pronta, não teremos que fazer novos estádios, não teremos que construir arenas. Temos logística, estrutura turística, enfim, somos um país preparado para receber”, afirmou Fufuca.
