O dólar à vista abriu o pregão em leve alta de 0,07%, sendo cotado a R$ 6,1167 nesta terça-feira (7/1). Minutos depois, às 9h25, a moeda norte-americana começou a cair. Por volta das 9h54, o dólar recuava 0,28%, indo a R$ 6,093.
Na máxima do dia, a moeda chegou a R$ 6,119, enquanto o valor mínimo foi de R$ 6,080.
A moeda deve ser impactada pela divulgação de dados sobre emprego dos Estados Unidos (EUA), enquanto os investidores continuam repercutindo a reportagem que indicou que Donald Trump pretende impor menores impostos para produtos importados.
Uma reportagem do jornal norte-americano The Washington Post informou que assessores de Trump têm estudado impor tarifas apenas em importações críticas — mudança que vai na contramão das propostas de campanha apresentadas pelo republicano.
Além disso, os investidores esperam os resultados do relatório de emprego JOLTS, que mede a taxa de ocupação, demissões e as vagas abertas no mercado de trabalho norte-americano. Os dados serão publicados nesta terça às 12h (horário de Brasília).
O dólar e as projeções do mercado
Nessa segunda-feira (6/1), o dólar fechou o dia em queda de 1,10%, cotado a R$ 6,11. Por outro lado, o Ibovespa — principal índice de ações da bolsa de valores — encerrou em alta de 1,12%, aos 119.863,07 pontos.
O mercado financeiro projeta que a taxa de câmbio (ou seja, o dólar) fechará o ano cotado a R$ 6, segundo dados do primeiro relatório Focus de 2025, divulgado pelo Banco Central (BC).
A moeda norte-americana encerrou a última sexta-feira (3/1) em leve alta de 0,30%, a R$ 6,18. Embora tenha apresentado um avanço considerável, o dólar fechou a primeira semana de 2025 com uma queda acumulada de 0,20%.