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Dois suspeitos de matar médica da Marinha morrem em confronto com a PM

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Dois suspeitos de envolvimento no assassinato de uma médica da Marinha foram mortos, na manhã desta quinta-feira (20/3), durante uma operação da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMRJ) no Complexo do Lins, na zona norte do Rio de Janeiro.

Segundo a corporação, ambos foram mortos após entrarem em confronto com os militares.


O que aconteceu

  • A oficial médica Gisele Mendes de Sousa e Mello morreu em 10 de dezembro de 2024, após ser atingida por um disparo na cabeça. Ela saía de uma cerimônia de formatura no auditório da Escola de Saúde da Marinha e, no momento, ocorria um confronto entre militares e criminosos na zona norte do Rio de Janeiro.
  • A oficial, que era capitão-do-mar-e-guerra e superintendente de Saúde do Hospital Naval Marcílio Dias, foi rapidamente socorrida e encaminhada ao centro cirúrgico do hospital, onde passou por um procedimento, mas não resistiu.
  • A médica era formada em medicina pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) e se especializou em geriatria.
  • Além de trabalhar como médica, Gisele havia representado a Marinha em curso no Rio de Janeiro voltado a incentivar a participação feminina em missões de paz da Organização das Nações Unidas (ONU).

Os suspeitos, identificados como Marlon Siqueira Luís, de 25 anos, e Deivid Silva Martins Zuliani, de 24, tinham mandado de prisão em aberto e eram procurados pelas autoridades do Rio.

Em nota, a PMRJ informou que equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e da Subsecretaria de Inteligência foram alvo de tiros ao entrar na comunidade.

Os dois foram mortos após serem atingidos pelos militares, que revidaram os disparos. Com eles, foi apreendida uma quantidade de drogas que ainda será contabilizada, carregadores de pistola, um cinto de guarnição, duas pistolas e sete rádios comunicadores.

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Marlon Siqueira Luís, de 25 anos.

Reprodução

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Armas, drogas e rádios comunicadores foram apreendidos na ação

Divulgação

Um terceiro suspeito, identificado como Marcos Vinícius Vitória Nascimento, morreu em 21 de fevereiro durante outro confronto com o Bope.

Desde o assassinato de Gisele, a Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, enquanto a atuação da facção criminosa que domina a região é apurada por outra unidade policial.

Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ), Marlon foi identificado como o suspeito de ter efetuado o tiro contra a médica da Marinha. O suspeito, que era um dos alvos de uma operação realizada em 12 de março para capturar envolvidos no crime, não havia sido encontrado pelos agentes durante a ação.

Os investigadores indicam o envolvimento do grupo em uma certa quantidade de crimes, incluindo furtos de veículos. A ação na comunidade faz parte das investigações sobre a atuação de organizações criminosas na região e contou com o apoio do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

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