Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (25/3), que analisa a aceitação das denúncias da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Jair Bolsonaro (PL) e mais sete aliados, a defesa de Braga Netto, um dos denunciados, alegou que o general não teve participação nos atos de 8 de Janeiro.
O advogado de Netto, José Luís de Oliveira Lima, também afirmou que o cliente não participou “da elaboração de qualquer plano que atentasse contra o Estado Democrático de Direito, contra a vida de um presidente da República, de um vice-presidente da República e do eminente relator”.
“Braga Netto não teve qualquer participação, qualquer relação com os fatos de 8 de Janeiro”, reforçou a defesa.
Lima pediu que seja “reconhecida a nulidade do feito”, alegando que não teve a oportunidade de acessar o material bruto das provas apresentadas. No encerramento, a defesa ainda pediu a rejeição da denúncia apresentada pela PGR.
Denúncias
Braga Netto é um dos aliados de Jair Bolsonaro denunciados pela PGR em ação sobre a suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Nesse primeiro momento, a Corte vai analisar o chamado Núcleo 1: dos oitos nomes que compõem o grupo, apenas Braga Netto está preso.
O presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, reservou três sessões para a análise — duas marcadas para esta terça, 25 de março, e uma sessão extraordinária para as 9h30 desta quarta-feira (26/3).