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Crítica: A Noite das Bruxas é o ápice da trilogia com Hercule Poirot

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Após Assassinato no Expresso do Oriente e Morte no Nilo, dois filmes medianos, Kenneth Branagh pode comemorar por ter acertado em A Noite das Bruxas. O diretor, que interpreta o famoso detetive Hercule Poirot na franquia, finalmente entregou um filme bom e conciso para o público.

A fórmula do detetive que investiga um caso de assassinato e suspeita de todas as pessoas envolvidas na história é exatamente a mesma dos filmes passados, mas os detalhes de cenário e enredo fortaleceram a produção.

A Noite das Bruxas é ambientado na cidade mais bonita do mundo, Veneza, pós-Segunda Guerra Mundial, na véspera do Dia das Bruxas. Por se passar em um único cenário, uma mansão com requintes de terror e assombração, o filme coloca Hercule Poirot no meio de muitos conflitos, sendo o principal deles a presença de acontecimentos sobrenaturais.


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Os fantasmas presentes no longa-metragem aparecem de diversas formas. Assombram o passado das pessoas e também se materializam e causam momentos de tensão e pânico nos personagens (e no público).

Essa novidade traz uma dinâmica diferente e acertada para a investigação do detetive, fazendo ele duvidar das próprias crenças enquanto tenta resolver o misterioso caso. O elenco estrelado também funciona bem junto, confirmando o fato de que a terceira adaptação dos livros de Agatha Christie para o cinema é um acerto, resultando no melhor filme da franquia.

Avaliação: Bom

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