O Superior Tribunal de Justiça (STJ) adiou para 11 de março a análise do recurso da defesa da arquiteta Adriana Villela (foto em destaque), condenada pelo assassinato dos pais, o ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela e Maria Carvalho Villela, e de Francisca Nascimento Silva, funcionária da família.
O Crime da 113 Sul, como o caso ficou conhecido em referência ao endereço dos homicídios, foi cometido em 2009.
Em dezembro do ano passado, o Metrópoles apurou que o julgamento do recurso estava previsto para ocorrer em 24 de fevereiro.
O relator do caso é o ministro Rogerio Schietti Cruz. Em despacho nessa terça-feira (4/2), o ministro mudou a pauta de julgamento para o dia 11/3, em virtude do novo calendário de sessões.
No ano passado, o Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios (MPDFT) se manifestaram pela imediata execução da prisão de Adriana.
A defesa recorreu e, devido à complexidade do caso, ao total de teses e ao expressivo número de páginas do processo – mais de 65,6 mil –, Schietti considerou ser necessário mais tempo para análise do pedido.
O Ministério Público pede a imediata execução da pena de 61 anos de prisão, enquanto a defesa tenta anular a condenação.