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sexta-feira, 16 maio, 2025
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    HomeBrasiliaCom barricadas, CV isola moradores e ameaça: “Se tirar, leva bala”

    Com barricadas, CV isola moradores e ameaça: “Se tirar, leva bala”

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    Os bloqueios de vias são uma afronta às autoridades e apinham a entrada em comunidades do Rio de Janeiro. Com a determinação do Comando Vermelho (CV), a maior facção do estado, “soldados” têm construído barricadas de concreto armado para evitar a entrada dos blindados das polícias Militar (PMRJ) e Civil do estado (PCRJ).

    As barreiras evitam o ingresso das forças policiais no coração de comunidades tomadas por narcoterroristas – como os faccionados do CV são chamados pelas autoridades cariocas. Em todo o ano passado, elas removeram mais de 7 mil toneladas das estruturas erguidas pelos criminosos.

    Veja imagens: 

    3 imagens

    Situação que impede a livre circulação e isola os moradores

    CV ameaça moradores por conta de barricadas
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    Barricadas levantadas pelo CV no Rio de Janeiro

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    Situação que impede a livre circulação e isola os moradores

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    CV ameaça moradores por conta de barricadas

    A expansão territorial e o controle de comunidades inteiras, sempre imposto por meio do medo e à revelia do poder público, tornou-se prioridade para o CV.

    Ganhar terreno é estratégico para a facção, que precisa ampliar o território e explorar o fornecimento de serviços básicos, como de internet – com o sinal clandestino chamado de “CVNet” –, de transporte alternativo e de gás de cozinha.

    Recentemente, moradores do bairro do Éden, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense (RJ), relataram que uma das principais avenidas a área – a Ana Brito da Silva – está totalmente bloqueada por barricadas erguidas pelos traficantes.

    A situação impede a livre circulação da população e isola moradores do bairro, que chegam a ser intimidados pelos criminosos com frases como: “Se tirar a barricada, leva bala”.

    Moradores vivem pesadelo

    Testemunhas disseram à coluna Na Mira que os serviços básicos foram interrompidos. Ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel Urgente (Samu) não entram mais, na comunidade. O caminhão de lixo e motoristas de aplicativo se recusam a atender a área. A população está isolada, com medo e sem assistência.

    A situação é tão grave que não é possível comprar eletrodomésticos ou materiais de construção, pois as entregas não chegam mais ao bairro. Moradores estão impossibilitados de reformar suas casas, renovar móveis ou sequer receber encomendas básicas.

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