A festa de Ano-Novo dos clientes do restaurante La Ilha, na Ilha da Gigoia, zona oeste do Rio de Janeiro, não aconteceu como eles imaginavam. Mais de 30 pessoas procuraram a polícia para denunciar o evento para o qual pagaram R$ 500 no esquema open bar. Ao chegarem ao local, não havia nem papel higiênico disponível em quantidade suficiente.
A Polícia Civil (PC) do Rio confirmou ao Metrópoles que diversas pessoas procuraram a 16ª DP da Barra da Tijuca, na zona oeste da capital fluminense, para denunciar problemas de superlotação, falta de segurança e estrutura. A PC e o Procon investigam o caso.
Os clientes pagaram R$ 500 em uma festa que daria direito a comida e bebida. Porém, tiveram dificuldade para comer, conseguir pratos e até para beber água. Não havia talheres disponíveis para comer e, nas redes sociais, alguns mostram que comeram com as mãos. Havia sujeira espalhada pelo local e foi dito que os organizadores exigiram pagamento extra para que as pessoas pudessem deixar o local de barco.
O produtor da festa, Bruno Augusto Pacheco de Oliveira, ao anunciar o evento afirmou que teria bebida e comida à vontade.
Após a repercussão negativa, o restaurante La Ilha afirmou que apenas alugou o espaço para o produtor e que “também foi vítima de um golpe, uma vez que confiamos nas garantias oferecidas pelo responsável pelo evento”.
“Informamos que o espaço do restaurante foi alugado por um produtor de eventos externo, responsável pela organização e execução da festa ocorrida no dia 31 de dezembro. Toda a negociação, divulgação e logística do evento foram conduzidas por este produtor, sem qualquer envolvimento direto da administração do La Ilha”, diz a nota.
