Começou, nesta quarta-feira (13/9), a audiência de instrução do caso que ficou conhecido como a maior chacina do Distrito Federal. O crime, que chocou o país, vitimou 10 pessoas da mesma família entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina, e resultou em cinco pessoas presas por suspeita de envolvimento no caso.
A Justiça do DF reservou três dias para ouvir os acusados de cometerem o crime, testemunhas e advogados no Tribunal do Júri de Planaltina.
Nesta quarta serão ouvidas algumas das cerca de 20 testemunhas arroladas. O primeiro a falar é um corretor de imóveis.
Júri após audiências
Apenas após esta etapa poderá ter início o Tribunal do Júri, caso o magistrado responsável pelo caso entenda que seja necessário.
A audiência chegou a ser iniciada em junho deste ano, porém, após pedido dos advogados de um dos suspeitos, foi adiada.
Dez mortos na mesma família: a maior chacina da história do DF
Relembre o caso
O crime terminou com 10 pessoas da mesma família assassinadas, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, em Planaltina. A chácara em que parte das vítimas morava, no Itapoã, avaliada em R$ 2 milhões, seria a motivação dos criminosos para matá-las.
Veja quem são as vítimas e os acusados:
A execução dos 10 assassinatos levou 18 dias. Para a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), os executores da chacina formaram uma associação criminosa armada.
Quatro dos acusados — Gideon Batista de Menezes, Horácio Carlos, Fabrício Silva Canhedo e Carloman dos Santos Nogueira — respondem por uma série de crimes, cujas penas somadas podem chegar a 340 anos de prisão para cada um. Contudo, no Brasil, o tempo máximo de permanência na cadeia não pode passar de 40 anos.
O quinto réu, Carlos Henrique Alves da Silva, conhecido como “Galego”, responde pelo homicídio de Thiago Gabriel.
De todos os acusados, somente Fabrício não será ouvido nesta semana. A defesa dele pediu para que o caso dele fosse desmembrado, o que foi aceito pelo juiz.