Os dados do Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta quarta-feira (26/2), mostram diferenças significativas na distribuição racial entre os cursos de graduação no Brasil. Entre os formados em medicina, por exemplo, 75,5% eram brancos, 19,1% pardos e 2,8% pretos.
Já no curso de serviço social, a presença de pessoas pardas e pretas foi maior: 40,2% e 11,8%, respectivamente, enquanto os brancos representaram 47,2%.
Formação de professores sem áreas específicas e religião e teologia também tiveram números expressivos, com 8,9% e 11% de pessoas pretas e 37,5% e 39,8% de pessoas pardas, respectivamente.
Outras áreas também apresentam uma predominância de pessoas brancas. Economia e odontologia, por exemplo, tiveram 75,2% e 74,4% de concluintes autodeclarados brancos.
Diferença entre os estados
O número de graduados por habitantes varia entre as Unidades da Federação. O Distrito Federal tem a maior concentração de médicos formados: uma pessoa graduada na área para cada 186,9 moradores.
No Maranhão, a proporção é bem menor, com um médico formado para cada 921,7 habitantes.
