Brenno Sherlick Pereira da Silva, de 23 anos, (foto em destaque) é um influencer mineiro que levava uma vida de luxo e ostentação nas redes sociais, onde acumulava mais de 300 mil seguidores. Ele se apresentava como trader e afirmava ter faturado mais de R$ 200 mil pela internet, utilizando estratégias de investimentos financeiros. Nas postagens, Brenno exibia um estilo de vida sofisticado com carros de luxo, viagens e prometia ajudar iniciantes a tomarem o mesmo rumo ao ingressarem no mercado financeiro.
No entanto, o influencer foi preso no último domingo (5/1), em Caldas Novas (GO), acusado de agredir a namorada, de 27 anos, dentro do quarto do hotel onde o casal estava hospedado. A Polícia Militar de Goiás (PMGO) foi acionada por testemunhas que ouviram uma discussão acalorada.
Ao chegar ao local, os policiais encontraram Brenno “bastante alterado” e a vítima com “lesões visíveis no rosto”. A porta do quarto havia sido arrombada. Segundo o relato da jovem, a agressão começou na área da piscina do hotel e continuou no quarto, onde ela foi atingida com tapas e socos no rosto.
Brenno, por sua vez, afirmou aos PMS que segurou a companheira para impedir que ela saísse do apartamento sozinha, alegando que a mulher estava “agressiva”. Após ser atendida na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a vítima foi encaminhada à delegacia, onde o influencer foi preso em flagrante. A ocorrência foi registrada como lesão corporal praticada contra a mulher por razões da condição do sexo feminino.
Histórico de denúncias
Apesar da prisão em flagrante, Brenno foi liberado após audiência de custódia. O juiz Thomas Nicolau Heck concedeu liberdade provisória ao influencer, determinando que ele mantenha o endereço atualizado e não cometa novos crimes.
Essa não foi a primeira vez que o nome de Brenno esteve envolvido em investigações policiais. Em novembro de 2023, ele foi preso pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) durante a Operação Ágio de Sangue. Na ocasião, o influencer foi acusado de operar um esquema de pirâmide financeira, praticar estelionato, portar arma de fogo ilegalmente e coagir testemunhas. O caso de agressão contra a namorada segue sob investigação pela Polícia Civil de Goiás (PCGO).
