A exaustão profissional, classificada como burnout, não surge de um dia para o outro: podem ocorrer alguns indicativos que, muitas vezes, não são percebidos, antes de atingir um nível crítico.
A doença dá sinais que podem ser confundidos com cansaço comum ou estresse passageiro. Por isso, acima de tudo, é preciso identificar esses indícios precocemente para evitar impactos graves na saúde mental e no desempenho profissional!
Os sintomas do burnout
De acordo com a psicóloga Denise Milk, especialista em saúde mental no ambiente corporativo, a síndrome de burnout se manifesta gradualmente, com sintomas que muitas vezes são ignorados. “Sem dúvida, as pessoas costumam associar o burnout a uma crise intensa de ansiedade ou a um colapso emocional. No entanto, ele começa com sinais sutis, como dificuldade de concentração, irritabilidade e sensação de esgotamento constante”, explica.
A psicóloga destaca que a atenção a pequenas mudanças no comportamento certamente pode ser determinante para evitar um quadro mais grave. “Por exemplo, o primeiro sintoma que geralmente aparece é a fadiga persistente. Ou seja, a pessoa se sente cansada mesmo após um período de descanso. Esse desgaste físico e mental pode, sobretudo, afetar diretamente a produtividade e a motivação”, pontua Denise.
Outros sinais incluem mudanças bruscas de humor, sensação de incapacidade, insônia e sintomas físicos frequentes, como dores musculares e enxaquecas. “O corpo e a mente dão sinais o tempo todo, mas muitas vezes escolhemos ignorá-los. O problema é que, sem a devida atenção, o quadro evolui e pode, sem dúvida, levar a afastamentos prolongados e até a transtornos psicológicos mais severos, como depressão e crises de pânico”, alerta.
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