O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) esteve, nesta quinta-feira (17/7), na sessão especial do Senado, em homenagem ao pastor Gedelti Gueiros, fundador da igreja cristã Maranata. A sessão foi presidida pelo senador Magno Malta (PL-ES), autor do requerimento para a realização da homenagem.
Bolsonaro, que é católico, disse que “acredita em Deus”, pediu orações aos presentes e se emocionou ao discursar na tribuna. Disse que “falta pouco” para que o Brasil se torne “a terra prometida do Ocidente”, mas disse, sem citar nomes, que “alguns atrapalham”.
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“Acredito em Deus. Peço orações a vocês. Muitas vezes o óbvio está na sua frente. As pessoas poderosas dessa nação, algumas dessa Casa, quando se conscientizarem do óbvio, que um dia ele vai embora, elas mudam. Quantas vezes eu já falei o que falta para nós sermos a terra prometida do Ocidente. Falta quase nada, mas alguns poucos nos atrapalham”, declarou.
Mais cedo, Bolsonaro esteve no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), onde se reuniu com aliados. O ex-presidente voltou a criticar a atuação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ação penal em que é réu por golpe de Estado. Também voltou a se colocar no centro das negociações para contornar o tarifaço de Donald Trump.
“Eu estou em condições. Se o Lula me der meu passaporte, eu negocio com o Trump”, declarou. Apesar de Bolsonaro citar o presidente Lula, o STF é o único que pode conceder permissões para que o ex-presidente tenha acesso ao seu passaporte novamente e saia do país. Ele está sem o passaporte desde 2023, por decisão da Corte.
