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terça-feira, 25 março, 2025
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    HomeBrasiliaBolsonaro pede suspeição de ministros do STF e critica denúncias

    Bolsonaro pede suspeição de ministros do STF e critica denúncias

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    Poucas antes do início do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) que analisa denúncias contra ele e mais sete aliados, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar as denúncias feitas no caso da tentativa de golpe de Estado, após o resultado das eleições de 2022.

    Para Bolsonaro, o julgamento começou no foro errado, e a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do então presidente, usada pela acusação para fundamentar a denúncia foi “completamente irregular” e “com supostas ameaças contra a família do delator”.

    O ex-chefe do Executivo federal deu as declarações ao desembarcar no Aeroporto Internacional de Brasília, nesta terça-feira (25/3). A defesa de Bolsonaro chegou a pedir que dois ministros do STF, Cristiano Zanin e Flávio Dino, não participassem da análise da denúncia apresentada à Suprema Corte pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pois ambos foram indicados pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “Meus advogados vão levantar a tese de novo sobre o foro. Onde o Lula foi julgado? Primeira instância. Há poucas semanas, mudou-se o entendimento de foro para exatamente eu ficar na Primeira Turma [do STF]. Depois, questionamos sobre o [julgamento ocorrer no] plenário, mas mantiveram na turma”, argumentou.

    Apesar disso, Bolsonaro disse confiar na atuação dos advogados de defesa. Nas palavras do ex-presidente, eles conhecem com profundidade toda a jurisprudência do STF. “Mas nada se fundamenta nas acusações feitas de forma parcial pela Polícia Federal”, acrescentou.

    Sobre Mauro Cid, Bolsonaro criticou a forma que foram obtidas as declarações do ex-ajudante de ordens: “A [Operação] Lava-Jato teve quase 200 delações. A minha [denúncia] teve uma, completamente irregular, do começo ao fim. O delator estava ali pressionado, porque prenderem a esposa e a filha dele. Ou não era? Vocês viram as imagens? Os advogados pediram, e não chegaram ainda para gente”.

    Por fim, o ex-presidente comentou sobre o prazo para defesa, que considerou injusto. Ele alegou que teve 15 dias para responder a um processo de mais de 100 mil páginas, com áudios e vídeos. “Agora, ainda não deram a integralidade do que foi usado como prova”, completou Bolsonaro.

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