Os três brasileiros presos no Paraguai, nessa quinta-feira (14/9), suspeitos de envolvimento em atos antidemocráticos, chegaram à Brasília nesta sexta-feira (15/9). O trio chegou no aeroporto da capital federal em um avião da Polícia Federal (PF), que partiu de Foz do Iguaçu e pousou na capital federal por volta das 15h10. Eles serão levados para o complexo penitenciário da Papuda.
Os presos são o blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza (que participou da tentativa de explosão no Aeroporto de Brasília em dezembro do ano passado), a empresária paulista Rieny Munhoz Marcula Teixeira e empresário Diogo Arthur Galvão.
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Os três foram alvo de um mandado da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela PF, que mira financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília em dezembro de 2022 e no 8 de janeiro.
Eles são investigados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição; e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido
Os suspeitos foram presos em uma ação coordenada com a Polícia Nacional e o Departamento de Migração do Paraguai, em uma colaboração internacional entre as autoridades brasileiras e paraguaias. Estão envolvidas as chancelarias e os ministérios da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e Interior.
Veja vídeo da chegada do avião ao Aeroporto de Brasília:
Os presos
O blogueiro e jornalista Wellington Macedo de Souza está entre os presos. Ele é suspeito de tentativa de atentado com bomba no Aeroporto Internacional de Brasília, na véspera de Natal do ano passado.
presos ataques golpistas
Os presos na seguinte ordem: Diogo Arthur Galvão, Rieny Munhoz Marcula Teixeira e Wellington Macedo de Souza. O último é apontado como envolvido na tentativa de explodir caminhão no aeroporto
Reprodução
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O trio chegou ao Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 15h
Bernardo Lima/Metrópoles
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O avião da PF trazia três alvos da Operação Lesa Pátria
Bernardo Lima/Metrópoles
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Wellington Macedo, o “Preso do Xandão”, pedia Pix no QG do Exército em Brasília
Reprodução/Facebook
Wellington Macedo de Souza
Wellington Macedo foi denunciado pelo Ministério Público acusado de envolvimento no episódio
Reprodução
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George Washington foi preso e condenado por tentativa de explosão de ônibus no aeroporto de Brasília
Imagem cedida ao Metrópoles
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Artefato localizado no aeroporto tinharelógio capaz de acionar a explosão
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Desativação do explosivo mobiliza bombeiros e policiais militares
Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Golpistas invadem cúpula do Congresso no 8 de janeiro
Igo Estrela/Metrópoles
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Atos antidemocráticos do 8 de janeiro
Hugo Barreto/Metrópoles
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Já a empresária paulista Rieny Munhoz Marcula Teixeira foi localizada como um possível financiadora dos atos antidemocráticos de 8/1. Ela, que teve os bens bloqueados, teria financiado o fretamento de um ônibus de Jundiaí (SP), que saiu de Campinas com 39 pessoas, rumo à capital federal
O terceiro alvo é o empresário Diogo Arthur Galvão, que possui uma empresa do setor de madeiras, localizada em Campinas (SP). O paulista aparece em um dos vídeos de convocação e chegou a fazer transmissão ao vivo dos ataques em Brasília, tendo fotos publicadas dentro de uma das instituições invadidas.