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    Blaze confirma à PF que recebeu 5 apostas em cartão de Bruno Henrique

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    A casa de apostas Blaze confirmou à Polícia Federal (PF) que cinco pessoas apostaram na plataforma para que o jogador Bruno Henrique, do Flamengo, recebesse cartão amarelo contra o Santos, em partida válida pelo campeonato brasileiro de 2023.

    Os valores investidos pelos cinco apostadores foram de R$ 1.948, no qual tiveram um retorno de R$ 5.844.

    O Metrópoles publicou em primeira mão que o atacante foi indiciado pela PF, em abril deste ano. A PF indiciou Bruno Henrique e mais 10 pessoas por fraude em competição esportiva.

    8 imagens

    Bruno Henrique é jogador

    Bruno Henrique leva cartão amarelo
    Jogador Bruno Henrique
    Bruno Henrique em lance de jogo
    Jogador Bruno Henrique durante jogo
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    Jogador Bruno Henrique

    Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

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    Bruno Henrique é jogador

    Igo Estrela/Metrópoles

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    Bruno Henrique leva cartão amarelo

    Igo Estrela/Metrópoles

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    Jogador Bruno Henrique

    Igo Estrela/Metrópoles

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    Bruno Henrique em lance de jogo

    Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

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    Jogador Bruno Henrique durante jogo

    Igo Estrela/Metrópoles

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    Bruno Henrique é atleta do Flamengo

    Igo Estrela/Metrópoles @igoestrela

    8 de 8

    Bruno Henrique comemora com colegas

    Igo Estrela/Metrópoles


    Veja quem são os apostadores e o valor investido:

    • Douglas Ribeiro fez duas apostas. Na primeira apostou R$ 64 e ganhou R$ 192. Na segunda aposta, Ribeiro investiu R$ 150 e recebeu R$ 450;
    • Rafaela Cristina apostou R$ 634 e recebeu R$ 1902;
    • Claudinei Vitor colocou na plataforma R$ 600 e recebeu de volta R$ 1800;
    • Andryl Sales apostou R$ 500 e ganhou R$ 1500.

    De acordo com a PF, esses apostadores fazem parte do segundo grupo que apostou no cartão de Bruno Henrique. O primeiro grupo é composto pelo irmão, cunhada e prima do jogador do Flamengo.

    Blaze

    “A Blaze informa que, no âmbito das investigações conduzidas pelas autoridades competentes, prestou integral colaboração e forneceu prontamente todas as informações que foram formalmente solicitadas na ocasião, sempre em conformidade com os limites estabelecidos pela legislação brasileira vigente.

    De acordo com o Marco Civil da Internet (Lei nº 12.965/14) e com a Lei de Lavagem de Dinheiro (Lei nº 9.613/98), apenas dados cadastrais básicos podem ser compartilhados diretamente com autoridades policiais, quando não há ordem judicial, o que foi prontamente atendido. Diante da existência de determinação judicial, a Blaze estará sempre à disposição para apresentar dados adicionais, como informações financeiras e de apostas, respeitando integralmente os preceitos legais.

    A Blaze repudia e combate veementemente qualquer conduta ilícita, incluindo qualquer tentativa de manipulação esportiva, e reitera seu compromisso com a integridade das práticas esportivas e com o respeito absoluto às normas legais.

    A empresa reforça ainda que atua regularmente no Brasil, com licença definitiva concedida pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda, e permanece à disposição das autoridades para colaborar sempre que necessário, zelando igualmente pelos direitos e pela privacidade de seus usuários”.

    Conversas de Bruno Henrique com irmão

    Os investigadores encontraram no aparelho celular do irmão de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, troca de mensagens que comprometem o jogador e o colocam diretamente ligado ao esquema de apostas. O atleta foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva.

    A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp de Bruno Henrique, sendo muitas delas vazias ou apagadas — o que, para os investigadores, pode indicar que o atacante deletou parte dos registros. No entanto, os agentes apreenderam o celular do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, e identificaram diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique no esquema para receber um cartão amarelo durante partida contra o Santos válida pelo Campeonato Brasileiro de 2023.

    Em troca de mensagens no dia 29 de agosto, Wander – que também foi alvo da operação da PF em novembro do ano passado — questionou o irmão sobre ele estar pendurado no Brasileirão.

    Informações antecipadas

    Para a PF, a troca de mensagens indica que Bruno Henrique teria passado ao irmão informações antecipadas sobre o recebimento de cartão amarelo no confronto contra o Santos. Para os investigadores, um trecho chamou a atenção: o momento em que Wander questiona o irmão se “aguentaria ficar até a data sem receber um cartão amarelo”.

    BH citou que só receberia o cartão se “entrasse forte em alguém” e, diante da informação, Wander respondeu informando que iria “guardar dinheiro”, supostamente para realizar a aposta no confronto do Flamengo contra o Santos. Ele afirmou ainda que seria um “investimento com sucesso”.

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