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domingo, 16 março, 2025
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    HomeBrasilAto de Bolsonaro: PM e pesquisadores da USP divergem sobre números

    Ato de Bolsonaro: PM e pesquisadores da USP divergem sobre números

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    Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e a Polícia Miliar do Rio de Janeiro (PM-RJ) divergem sobre o número de manifestantes no ato realizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Copacabana, neste domingo (16/3). Os técnicos apontam 18,3 mil pessoas na manifestação em prol da anistia aos envolvidos no 8 de Janeiro, enquanto a corporação aponta mais de 400 mil pessoas.

    A PM postou nas redes sociais que a manifestação pela anistia “reuniu mais de 400 mil pessoas” e foi monitorada pela corporação, “sem registros de ocorrência”. No WhatsApp, lideranças bolsonaristas espalharam a publicação da corporação fluminense.

    Já o cálculo de 18,3 mil pessoas feito pelos pesquisadores tem margem de erro de 2,2 mil, para mais ou para menos. O número foi apresentado pelo Monitor do Debate Político, um grupo de pesquisa do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), coordenado por pesquisadores da USP e pela ONG More in Common.

    “A contagem foi feita no momento de pico, às 12:00 horas, a partir de fotos aéreas analisadas com software de inteligência artificial. Para comparação, na manifestação de 7 de setembro de 2022, também na praia de Copacabana, calculamos 64,6 mil manifestantes”, afirmou o Monitor do debate político.

    O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), participou da manifestação e discursou ao lado de Bolsonaro. Outras lideranças do estado também compareceram, como o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, e o senador Carlos Portinho.

    Bolsonaro defende anistia

    A manifestação convocada por Bolsonaro e lideranças da direita ocorreu para pressionar o Congresso pela anistia aos envolvidos com o 8 de Janeiro e o suposto plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A comunicação bolsonarista destacou que a medida beneficiaria os presos pela manifestação, mas o entorno do ex-presidente acredita que ele também poderia ser beneficiado.

    O líder do PL na Câmara Sóstenes Cavalcante (RJ) afirmou que pedirá nesta quinta-feira 20/3 que a urgência projeto de anistia seja votado na próxima semana. Ele precisa convencer os demais líderes e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-DF)

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