Após um homem invadir o recinto da elefante Belinha, no Zoológico de Brasília, a instituição decidiu aumentar a grade de proteção do local. A medida será adotada para evitar novos incidentes do tipo.
Além disso, o Zoo vai registrar ocorrência contra o homem por infração de invasão de área pública e violação de domicílio e desobediência. A administração ainda avalia se o caso se enquadraria em maus-tratos, já que a invasão levou o animal silvestre a uma situação de estresse.
A invasão ao recinto de Belinha ocorreu na terça-feira (25/3). O invasor é conhecido por se autodenominar “ginasta de rua” e praticante de calistenia, um método de exercícios que usa o peso do próprio corpo para fortalecimento dos músculos.
Por meio de nota, a Fundação Zoológico de Brasília repudiou veementemente a atitude, “que não apenas coloca em perigo a integridade do visitante, mas também compromete a saúde e o bem-estar dos animais”.
“O zoológico é um centro de pesquisa, conservação e educação, oferecendo aos visitantes a oportunidade de conhecer e aprender sobre animais de diferentes partes do mundo, com respeito à vida selvagem”, acrescentou a nota.
A fundação também reforçou que o respeito às normas de segurança é fundamental para garantir a proteção de todos: “A segurança do público e o cuidado com os animais são nossas prioridades. E tomaremos todas as medidas necessárias para evitar que incidentes como esse se repitam”.
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O invasor chegou a publicar um vídeo nas mídias sociais do momento em que entrou no recinto da elefante. “Vi o ‘bixão’ de perto e quase me lasquei 
”, escreveu.
O mesmo homem é conhecido por se pendurar em lugares altos da capital da República e compartilhar imagens dessas práticas na internet.
Em janeiro último, ele se pendurou na Ponte JK. E, em junho de 2024, chamou a atenção do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) ao ficar pendurado em uma torre, em Santa Maria.
