Papa Francisco morreu, aos 88 anos, na madrugada desta segunda-feira (21/4), em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano, Roma. Após sua morte, será iniciado o processo de escolha do novo pontífice. Sete cardeais brasileiros estão aptos a votar no conclave. Dos oito cardeais brasileiros, o único que não poderá participar do conclave é Raymundo Damasceno, arcebispo emérito de Aparecida, de 88 anos.
O religioso de 88 anos não participará do conclave, pois já ultrapassou a idade-limite para votar. De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, os cardeais deixam de votar a partir dos 80 anos.
Ainda assim, ele será convidado a integrar o Colégio dos Cardeais, que discutirá assuntos inadiáveis da Igreja até a escolha do novo papa.
Como funciona a escolha de papas
A escolha do novo líder da igreja ocorre por meio de um conclave, no qual apenas cardeais com menos de 80 anos têm direito a voto. O processo, no entanto, é secreto e pode exigir várias rodadas de votação até que um candidato obtenha dois terços dos votos.
A eleição de Francisco marcou a forte influência da América Latina na Igreja, tornando-o o primeiro papa latino-americano. Embora o cenário atual seja menos favorável para brasileiros, alguns nomes são citados como possíveis candidatos.
Com a recente nomeação de novos cardeais, incluindo dom Jaime Spengler, arcebispo de Porto Alegre, o Brasil conta com sete eleitores no conclave. Além de Spengler, dom Leonardo Steiner e dom Paulo Cezar Costa têm direito a voto e podem estar entre as opções para o papado.
Veja nomes:
- Sérgio da Rocha, Primaz do Brasil e arcebispo de Salvador, 65 anos.
- Jaime Spengler, presidente da CNBB e arcebispo de Porto Alegre, 64 anos.
- Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, 75 anos.
- Orani Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, 74 anos.
- Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília, 57 anos.
- João Braz de Aviz, arcebispo emérito de Brasília, 77 anos.
- Leonardo Ulrich Steiner, arcebispo de Manaus, 74 anos.