Aos cinco anos de idade, o pequeno Lenny Lax começou a sentir dores de cabeça estranhas. A família acreditava que o menino tinha uma virose, e esperou passar. O quadro piorou, ele chegou a ter dificuldade de levantar da cama de manhã e ficou letárgico, mas a situação só foi solucionada depois de um exame de vista de rotina.
O oftalmologista percebeu que algo estava estranho com Lenny e recomendou que a família procurasse um médico. Uma tomografia mostrou que o pequeno tinha um tumor do tamanho de um pulso humano no cérebro, e ele foi diagnosticado com glioblastoma em estágio quatro. O câncer foi considerado incurável e o prognóstico era de apenas mais um ano de vida.
“Ele estava doente, e dois dias depois, os médicos estavam me dizendo que ele não tinha muito tempo de vida. Foi um pesadelo”, conta a mãe, Sophie Hunt, em entrevista ao Manchester Evening News.
Lenny passou por radioterapia e quimioterapia, mas os tratamentos não fizeram diferença no avanço do câncer. Um ano depois, um exame mostrou “tantos focos quanto fogos de artifício” na cabeça do menino, e não havia mais o que fazer.
Câncer terminal
Sophie conta que nunca contou para Lenny o quão doente ele estava e, nos últimos meses, a família se focou em proporcionar todas as experiências que o menino gostaria de ter. No início deste mês, Lenny faleceu.
“Ele batalhou contra essa doença horrível com tudo que ele tinha e eu não podia estar mais orgulhosa de ser sua mãe. O único lado positivo é que ele não está mais com dor. Sem mais hospitais, sem remédios, sem escutar que não podia brincar com os amigos”, lamenta Sophie em posts nas redes sociais.
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