A participação do DJ Alok no Coachella Valley Music and Arts Festival virou destaque na imprensa internacional, “com um set que foi tão incrível quando sua mensagem”, segundo descrição do The Hollywood Reporter.
O veículo também destacou o álbum mais recente lançado pelo brasileiro, O Futuro é Ancestral, que contou com a participação de 50 músicos indígenas brasileiros, e ressaltou que os royalties do projeto foram revertidos para as comunidades desses indígenas. Alok também chamou atenção com as mensagens “mantenha a arte humana” e “Isso não é IA”.
Entrevista
Em entrevista ao veículo, o DJ de 33 anos falou da sensação de tocar pela primeira vez em um dos festivais mais famosos do planeta, que já recebeu nomes como Lady Gaga e Beyoncé.
“Só percebi que estava no Coachella depois de meia hora, quando olhei para a esquerda e vi as colinas, todo mundo sentado, e, à minha direita, a roda gigante. Naquele momento, percebi que estava mesmo no Coachella, porque é isso que você imagina. Era a minha estreia, eu nunca tinha estado aqui antes. A multidão estava tão lotada que, naquele momento, me senti tão abençoado”, disse Alok.
Apesar de admitir usar a inteligência artificial, ele critica o uso da ferramenta na arte. “A IA é uma das ferramentas mais incríveis que tenho hoje em dia. Ela me proporciona um fluxo de trabalho e uma dinâmica muito bons. Mas, quando você está criando arte, precisa de alma. Porque a arte é uma forma de autoexpressão que pode fazer as pessoas pensarem. Você pode trazer consciência por meio da arte, mas não pode simplesmente replicá-la com códigos”, reflete.
