O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, vê como uma oportunidade ao setor do agronegócio brasileiro a taxação por parte dos Estados Unidos a outros países. A declaração do ministro aconteceu nesta terça-feira (4/2), após reunião com a bancada do PSD na Câmara dos Deputados.
“O mercado globalizado e graças à competência dos produtores brasileiros, da agroindústria brasileira, o Brasil virou o grande suplemento de alimentos do mundo, não tenho dúvida disso”, destacou o ministro de Lula.
Fávaro citou como exemplo o momento em que a China precisou erradicar o plantel de suínos em decorrência de uma peste no país e passou a importar um número maior de produtos de origem suína do Brasil.
“O Brasil foi o grande provedor para a população chinesa. Nesses dois anos, eles recompuseram os seus plantéis. E no ano de 2024, a China comprou menos de 64 mil toneladas de carne suína. Só que o Brasil vendeu 160 mil toneladas a mais de carne suína”, explicou.
“A gente entende essa questão norte-americana, com o novo governo Trump, talvez como uma oportunidade. O Brasil está preparado para produzir com muita competitividade e vamos estar suprindo aqueles que demandarem”, completou o ministro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, chegou a anunciar tarifas de 25% sobre as importações do Canadá e México, e de 10% sobre os produtos da China. No entanto, o republicano voltou atrás e suspendeu a medida para canadenses e mexicanos após acordo com os países.
