Os vídeos que mostram as agressões contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e seu filho no aeroporto de Roma só devem chegar para o governo brasileiro na próxima segunda-feira (4/9).
Isso porque os vídeos estão sendo enviados em um pacote físico, transportado pela empresa de correio expresso DHL. Ainda não está claro se a gravação estará disponível no formato pendrive, HD externo ou CD.
Na última quarta-feira (30/8), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, comentou durante uma coletiva no Palácio da Justiça, em Brasília (DF), que a última previsão era que essas imagens chegariam ainda nesta semana, o que não se cumpriu.
A defesa dos suspeitos da agressão pediu para ter acesso ao material antes da perícia especializada da Polícia Federal (PF).
Essa demora para o envio das imagens se justifica pela demora da tramitação na burocracia italiana. A autorização para o envio passou pelo Ministério Público da Itália, até ter uma decisão judicial favorável.
Investigação
Os vídeos serão enviados para o setor de cooperação jurídica internacional da Secretaria Nacional de Justiça (Senajus), órgão dentro do Ministério da Justiça, e, em seguida, serão enviados para a PF.
A Polícia Federal abriu um inquérito depois que o ministro Alexandre e seu filho denunciaram que foram agredidos verbalmente e fisicamente dentro do aeroporto internacional de Roma.
Os agressores seriam quatro integrantes de uma família do interior de São Paulo que chegaram a ser alvo de mandados de busca e apreensão.
