Quase três décadas após estrelar Um Maluco no Golfe, Adam Sandler volta ao icônico papel de Happy Gilmore. A sequência do clássico de 1996 chega à Netflix em 25 de julho e conta com o retorno de boa parte do elenco original, incluindo Julie Bowen e Chris McDonald.
Em entrevista ao Metrópoles, o trio falou sobre reencontros, a passagem do tempo e os atuais limites do humor.
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Os limites do humor na comédia internacional
Conhecido pelo humor sem filtros e situações absurdas, Adam comentou as críticas que o gênero tem enfrentado nos últimos tempos.
“Estamos cientes de que não queremos ferir os sentimentos de ninguém. E se acontecer, não foi de propósito. A intenção do filme é criar um sentimento nostálgico, familiar e apenas tentar fazer você rir. Definitivamente, esse é o objetivo.”
O diretor Kyle Newacheck também compartilhou a visão sobre os limites do humor. Para ele, o problema é que muitos atores acreditam que precisam ser maldosos para serem engraçados.
“Eu não gosto de ser malvado na minha comédia, eu não acho que isso seja legal. Eu preferiria muito mais me esforçar para tentar reavaliar ou ajustar uma piada. Não tem nada de errado em ajustar uma piada para fazer todo mundo achar engraçado”, refletiu.
Chris McDonald, que interpreta o antagonista da trama, reconheceu que muitos trabalhos levam o humor a um nível ofensivo, mas garantiu que o filme segue por outro caminho. Julie saiu em defesa do colega: “Adam nunca foi maldoso com seu humor”.
Bastidores e sentimentos
Animados com a reunião, os atores esbanjaram entrosamento dentro e fora das câmeras. Os bastidores foram tomados pelas piadas e descontração de Adam. “É assim o dia todo”, revelou Julie.
O astro do humor entrou na brincadeira: “Eu só estou aproveitando a vida”. Na sequência, ele brincou que os colegas estão mais bonitos agora do que nos anos 1990.
Prestes a estrear no streaming, o elenco resumiu a nova produção em uma palavra. Enquanto Julie e McDonald prontamente escolheram “família”, Adam, que viveu Happy Gilmore aos 30 anos e agora retorna ao personagem com 58, resumiu a experiência ao sentimento de “nostalgia”.