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quarta-feira, 12 março, 2025
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    Reunião de Gleisi com esquerda teve cachaça e promessa sobre cargos

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    A reunião desta terça (11/3) de partidos de esquerda com a recém-empossada ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, teve direito à cachaça levada por um dos líderes aliados e promessas de resolução de demandas acumuladas na pasta. A nova responsável pela articulação política do governo Lula afirmou que daria vasão à nomeação dos cargos e liberação de emendas acordadas pelas siglas com o ex-ministro Alexandre Padilha.

    Apesar de terem boa relação com Padilha, uma reclamação dos líderes do Congresso é que acordos firmados pelo antigo SRI frequentemente eram travados na Casa Civil, comandada por Rui Costa. Uma das expectativas dos líderes é, justamente, que Gleisi, como presidente do PT até a última semana, tenha “tinta na caneta” para fazer com que as demais pastas na Esplanada cumpram as demandas da articulação política.

    Gleisi também afirmou aos líderes da base que tentaria promover mais reuniões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com representantes do Congresso. Ainda nesta terça-feira, a nova SRI janta com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e líderes do Centrão. Aos aliados, a ministra afirmou que teria um canal de comunicação direto com os presidentes do Congresso, para resolver rapidamente eventuais imbróglios do governo no Legislativo.

    Ainda na reunião, a ministra empoderou os três líderes do governo no Legislativo: o da Câmara, José Guimarães (PT-CE); do Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e do Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP). Segundo interlocutores, o trio recebeu autorização para tocar as articulações com parlamentares e terão canal facilitado com a SRI para amarrar acordos com os pares.

    Gleisi indicou foco sobre projetos

    A nova articuladora do Planalto afirmou que o foco imediato é a votação do Orçamento de 2025. Geralmente, a verba pública anual do governo federal é definida no ano anterior. Como isso não ocorreu, Lula tem gerido a Esplanada com a liberação mensal de 1/12 do valor previsto para manutenção da máquina pública, com investimentos travados no ano pré-eleitoral. A expectativa é que o texto seja aprovado no Congresso até a próxima semana.

    Após a aprovação do Orçamento, o foco do governo será a busca de acordos sobre as Medidas Provisórias assinadas este ano. Há decisões sobre saques do FGTS, consignado para CLTs, verba extra para ministérios, regras do pagamento do Pix, auxílio a pescadores, dentre outros.

    Outra prioridade citada é o pacote de medidas fiscais e econômicas anunciadas pelo governo no ano passado. Nesse sentido, entram: a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, a mudança na previdência dos militares e o do corte dos supersalários.

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