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domingo, 23 fevereiro, 2025
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    HomeBrasiliaInfarto no miocárdio matou mais que câncer no DF. Entenda a doença

    Infarto no miocárdio matou mais que câncer no DF. Entenda a doença

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    Condição que se inicia com a morte dos músculos do coração, o infarto agudo do miocárdio foi a principal causa de morte no Distrito Federal em 2024. Dados da Secretaria de Saúde (SES-DF) mostram que 714 pessoas faleceram por essa causa, popularmente chamada de ataque cardíaco. O câncer de pulmão, que costuma ser uma das doenças mais fatais na capital federal, vitimou 399 pessoas.

    Dos mortos por infarto no miocárdio no ano passado, a maioria tinha mais de 80 anos — grupo etário que soma 153 vítimas. A pessoa mais nova afetada tinha entre 15 e 19 anos.

    João Poeys Júnior, cardiologista do Hospital DF Star e presidente da Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal, informou que, nos homens, a incidência aumenta a partir dos 40 anos. Entre as mulheres, os riscos são maiores após a menopausa.

    “É uma emergência cardiovascular decorrente da obstrução aguda de uma das artérias que irrigam o músculo cardíaco. Na imensa maioria das vezes esta obstrução aguda ocorre sobre uma placa de gordura pré-existente que se “rompe” e forma subitamente um coágulo sobre a mesma obstruindo o fluxo de sangue”, explica o especialista.

    Ele ressalta que, nos últimos anos, casos de infarto em pessoas mais jovens estão aumentando.

    Sintomas

    O sintoma típico do infarto é a dor tipo pressão no peito esquerdo, de início súbito, com irradiação para o braço esquerdo e para a mandíbula, que piora com o esforço físico. Porém, há apresentações atípicas sem dor no peito, principalmente nos idosos, mulheres e pacientes diabéticos.

    “Neste grupo de pacientes o sintoma pode ser uma falta de ar súbita ou cansaço ou uma dor na porção superior do abdome (“dor no estômago)”, completa Poeys.

    Sintomas 

    • Pressão no peito, com irradiação para o braço e mandíbula
    • Falta de ar súbita
    • Dor no estômago

    A recomendação do médico é de que as pessoas, ao menor sinal de sintomas, procure um serviço de emergência. “É extremamente importante fazer um eletrocardiograma em até 10 minutos da chegada na emergência e em seguida ser avaliado por um médico”.

    Sinais de infarto: os primeiros sintomas de um ataque cardíaco

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    Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

    Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
    Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
    A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
    O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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    De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas

    Peter Dazeley/ Getty Images

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    Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles

    bymuratdeniz/ Getty Images

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    Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros

    KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

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    Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito

    katleho Seisa/Getty Images

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    A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga

    SolStock/ Getty Images

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    O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.

    KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

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    Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.

    bymuratdeniz/ Getty Images

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    A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo

    manusapon kasosod/ Getty Images

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    Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada

    FG Trade/ Getty Images

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    Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas

    Peter Dazeley/ Getty Images

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    Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração

    Peter Dazeley/ Getty Images

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    Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente

    andresr/ Getty Images

    Prevenção

    O especialista afirma que a principal medida de prevenção do infarto é ter um estilo de vida saudável, com boa alimentação, praticar atividade física por pelo menos 150 minutos por semana. Veja lista com outras prevenções:

    • Evitar o estresse
    • Fazer controle da pressão arterial
    • Não fumar
    • Manter a glicemia normal e principalmente o controle do colesterol.

    “São medidas que evitam a formação da placa de gordura pois é ela que leva ao infarto. Portanto esta conscientização deveria ser iniciada idealmente nas escolas. De todos os fatores mencionados acima, o colesterol ruim elevado (LDL-colesterol) é o principal fator de risco para a formação das placas de gordura”.

     

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