Acusado de matar o padrasto, João Matheus de Magalhães Martins foi condenado a 22 anos, 4 meses e 15 dias de reclusão, em regime inicial fechado, pelo assassinato de Adean da Silva Marques. O crime ocorreu no Natal de 2022, no Condomínio Quintas Amarante, em Ceilândia.
Na data do homicídio, os dois tiveram uma briga motivada pelo uso de drogas de João Matheus e, depois, partiram para agressões físicas.
Para a Justiça, a conduta do acusado revelou “imensa crueldade”, pelo fato de o réu ter atirado ao menos duas vezes na cabeça da vítima. O total de disparos chegou a cinco, segundo o processo.
A vítima recebeu foi socorrida e levada ao hospital, onde passou por cirurgias e precisou amputar a perna direita, além de fazer hemodiálise, mas não resistiu e morreu 10 dias após o crime.
A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Ceilândia conseguiu a sentença contra o réu. O acusado, que também foi condenado por porte ilegal e disparo de arma de fogo, não terá direito a recorrer em liberdade.
