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domingo, 23 fevereiro, 2025
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    HomeBrasilCid: “Bolsonaro estava meio nervoso” quando pediu monitoramento de Moraes. Vídeo

    Cid: “Bolsonaro estava meio nervoso” quando pediu monitoramento de Moraes. Vídeo

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    O ex-ajudante de ordens Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “estava meio nervoso” ao pedir o monitoramento do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

    Durante interrogatório ao próprio Moraes, em trechos da delação premiada divulgados nesta quinta-feira (20/2), Cid relatou que a vigilância foi realizada com base em informações privilegiadas do ministro, repassadas por Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro.

    Veja o vídeo:

     

    Segundo ele, Câmara tinha o “contato” de um juiz do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde Moraes, à época, atuava como presidente.

    “O último monitoramento, quando fizemos aquela brincadeira de ‘professora’, foi o próprio presidente que pediu […] A informação era que você (Moraes) se encontraria com o general Mourão ou com alguém do governo dele. Ele estava meio nervoso com isso aí. Foi a informação que recebi. Por isso, utilizei o coronel Câmara para colher essa informação”, declarou Cid.

    Embora tenha participado da coleta de informações sobre o ministro às vésperas do Natal, Cid afirmou a Moraes que não sabia se o monitoramento tinha fins ilícitos.

    “Não sei detalhar outras pessoas que participaram dessa operação. Eu não participei e não sabia qual era o objetivo. Eu me ative apenas para ajudar, no que eles me mandavam. Eu não tinha noção que seria algo grave, assassinato, ou sei lá até que ponto eles poderiam chegar”, concluiu.

    Gravação

    Moraes ampliou o acesso dos denunciados por tentativa de golpe a processos semelhantes que tramitam na Corte.

    Nesta quinta, o magistrado decidiu liberar as gravações em vídeo das delações do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que embasaram a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 33 aliados por tentativa de golpe de Estado.

    Com a medida, os acusados terão acesso não apenas ao âmbito da petição na qual o procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou a denúncia, mas também a outros cinco processos utilizados como elementos de prova ao longo da investigação conduzida pela Polícia Federal (PF) e pela PGR.

    Além disso, Moraes acolheu um pedido da defesa de Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro, garantindo-lhe acesso a todos os documentos, mídias e gravações eletrônicas relacionadas ao acordo de delação premiada firmado por Mauro Cid com a PF.

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