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quarta-feira, 12 fevereiro, 2025
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    Faccionado do CV clona “zap”, dá golpes no DF e fatura R$ 130 mil

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    A 17ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal (Taguatinga) cumpre, nesta quarta-feira (12/2), três mandados de busca e apreensão, bem como um mandado de prisão preventiva contra um líder de associação criminosa e integrante da facção Comando Vermelho (CV). O investigado tem 22 anos.

    A Operação Bença Tia visa desarticular uma associação criminosa que cometia estelionatos por meio da clonagem de contas em aplicativo de mensagens.

    Até a mais recente atualização desta reportagem, a Polícia Civil (PCDF) havia apreendido aparelhos celulares e chips de telefonia. O preso integrante do CV afirmou que ficava com 30% do valor faturado com os golpes.

    Veja imagens da Operação Bença Tia:

    Além disso, ele tinha antecedentes criminais por roubo no Mato Grosso; por isso, a PCDF contou com apoio operacional da Polícia Militar do estado (PCMT).

    À frente das investigações, o delegado Thiago Boeing, chefe da 17ª DP, deu detalhes sobre a operação.

    Assista:

    As investigações começaram em setembro último, quando um morador de Taguatinga recebeu mensagens via aplicativo de um perfil com a foto do irmão dele. O criminoso pedia uma “transferência bancária urgente”. A vítima, porém, não se atentou ao fato de que a solicitação se tratava de um golpe e transferiu R$ 742 para a conta do bandido.

    Durante cinco meses de investigação, policiais civis identificaram os autores dos golpes. Eles são da região metropolitana de Cuiabá (MT), mas deram golpes contra vítimas de diversas unidades da Federação e faziam sucessivas transferências bancárias na tentativa de ocultar a movimentação decorrente dos estelionatos.

    Em um bimestre, a PCDF identificou a habilitação de 66 linhas telefônicas diferentes, com prefixos de 15 estados (ES, SP, MA, RS, MG, PE, PR, CE, RN, RJ, SC, GO, AC, PA e PB). Já a conta bancária usada nos golpes chegou a movimentar cerca de R$ 130 mil em um mês.

    Os investigados devem responder pelos crimes de estelionato por meio de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de dinheiro.

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