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quarta-feira, 12 fevereiro, 2025
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    Haddad diz que tarifaço de Trump não é “contra o Brasil”. Vídeo

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    O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (11/2) que a decisão dos Estados Unidos de impor um acréscimo de 25% sobre as importações de aço e alumínio não é direcionada ao Brasil, mas algo “genérico”. Anunciada pelo presidente Donald Trump no domingo (9/2), a medida foi formalmente assinada na segunda (10/2), mas só entra em vigor em março.

    Veja:

    Segundo Haddad, é o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), chefiado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que está organizando as informações para repassá-las ao presidente Lula (PT).

    “Mas nós [da Fazenda] estamos acompanhando, primeiro sabendo a minúcia da decisão, segundo observando quais as implicações que isso vai ter, porque não é uma decisão contra o Brasil, é uma coisa genérica para todo mundo. Observamos as relações do México, do Canadá, da China, esse respeito”, disse Haddad.


    Brasil atingido

    • A decisão do governo Donald Trump de taxar em 25% as importações dos EUA de aço e alumínio atinge diversos países. A medida entra em vigor a partir de 12 de março.
    • Ao lado do Canadá e México, o Brasil é um dos maiores exportadores de aço para os EUA.
    • Os EUA foram o destino de 13,5% do total (72,4 mil toneladas) das exportações brasileiras de produtos de alumínio, segundo a Abal.
    • No seu primeiro mandato, Trump também adotou tarifas sobre importações dos metais. Na época, empresas do setor chegaram a anunciar demissões no Brasil, mas recuaram após o presidente norte-americano voltar atrás e cancelar a cobrança dos impostos.

    Em seguida, o ministro disse que medidas unilaterais são “contraproducentes”.

    “A avaliação é de que medidas unilaterais desse tipo são contraproducentes para a melhoria da economia global. A economia global perde com isso, com essa retração, com essa desglobalização que está acontecendo. E isso não significa defender a velha globalização que trouxe outros desequilíbrios, mas defender um tipo de globalização sustentável do ponto de vista social, do ponto de vista ambiental.”

    Sobre espaço para negociação com o governo americano, Haddad disse não saber, mas citou revisão de uma medida similar em 2018, na primeira gestão Trump, e citou a atuação do Itamaraty.

    “Eu não sei qual a disposição do governo americano nesse momento de negociar, até porque em 2018, se eu não estou enganado, aconteceu de uma sobretaxa ser imposta e depois houve um recuo pouco tempo depois.”

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