O papel da suplementação é importante para quem mantém uma vida física ativa. Essa ingestão direcionada ajuda a manter níveis adequados de nutrientes, mas o uso da glutamina, um suplemento que tornou-se comum ainda desperta dúvida: será que vale a pena investir também em incluíla, ou apenas o whey e creatina já garantem bons rendimentos no ganho de massa muscular?
Principal efeito da glutamina no corpo
“A glutamina ajuda a manter os níveis de glicogênio muscular a fim de evitar a perda de massa muscular. Dessa forma, diminui a oxidação de outro aminoácido chamado leucina e isso melhora a síntese de massa muscular, diminui sua degradação e por isso é muito utilizada por pessoas que fazem musculação”, garantiu a nutricionista Alice Coca, do CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”).
Logo depois, Alice pontuou que a glutamina auxilia na saúde intestinal devido a sua capacidade de reparar uma barreira e torná-la menos permeável, o que melhora a absorção de nutrientes pelo intestino.
“É muito eficaz para melhorar a imunidade já que auxilia na redução da absorção de substâncias maléficas pelo intestino, que contribui também para a microbiota intestinal adequada”, acrescentou a nutricionista.
Assim, o efeito é visto imediatamente por conta da melhora da saúde intestinal, que também influencia no funcionamento do intestino e é percebido depressa, diferente de quando se trata da recuperação muscular.
“A reparação muscular pode ser vista à medida que uma pessoa vai ganhando massa. Esse processo é um pouco mais demorado, mas pode ser perceptível no primeiro mês de uso”, pontuou Alice.
Contraindicações do consumo de glutamina
Apesar de ser útil até para quem não pratica esporte, a glutamina é contraindicada para quem encara insuficiência renal crônica ou até mesmo aguda.
“É um constituinte de proteínas. Nesses pacientes, a ingestão proteica precisa de controle. Também é contraindicado para pessoas que sofrem de encefalopatia hepática, aumento de ácido úrico e acidose metabólica”, afirma.
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